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Não é preciso mais de uma cirurgia para curar a miopia

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Problemas de visão atingem um grande numero de pessoas, em todo o mundo. E, ao longo dos tempos, eles já foram considerados motivo de chacota e também sinônimo de inteligência. O fato é que é cada vez mais comum a necessidade de se usar óculos, até mesmo as pessoas mais jovens. Em 2018, só no Brasil, mais de 35 milhões de pessoas apresentam algum tipo de problema na visão, e isso tem crescido cada vez mais.

Esse número representa 19% de toda a população brasileira. E foi descoberto por uma pesquisa feita pelo IBGE. Existem diversas questões que podem acabar resultando em algum problema de visão, dos mais simples aos mais complexos. Para evitar que isso aconteça, existem algumas coisas que se pode fazer. Como por exemplo, manter uma alimentação saudável, praticar exercícios de forma regular, usar óculos escuros, não ficar em frente ao computador, durante muito tempo ou muito próximo a ele e outros.

Miopia

Mas nem sempre essas práticas podem te livrar de um problema de visão. Segundo a Organização Mundial da Saúde, um pouco mais de 153 milhões sofrem com miopia, que é uma das doenças mais comuns do olho. E esse número, provavelmente, vai aumentar e atingir metade de toda a população, em 2050.

Os índices podem ser alarmantes. E as evidências que temos até agora podem muito bem classificar a miopia como uma epidemia que ainda não se consegue controlar. Mas, por mais que essa situação pareça alarmante, a ciência médica está trabalhando incansavelmente para tentar corrigir esse problema.

E uma dessas soluções encontradas é submeter o paciente a um tratamento novo que é conhecido como ortoqueratologia.

Funcionamento

De acordo com Academia Americana de Oftalmologia, a ortoqueratologia é o uso de lentes de contato, que são projetadas e adaptadas para corrigir a córnea temporariamente. Isso é feito com o objetivo de melhorar a visão das pessoas.

O procedimento também é conhecido como ortodontia para os olhos. Isso porque, por mais que ele cause uma melhora acentuada na visão do paciente, ela vai diminuindo com o passar do tempo. A não ser que a pessoa continue usando as lentes de contato.

A orto-k, que também é outra denominação para ela, é uma alternativa para a correção de erros de refração, que provocam doenças como miopia e astigmatismo. Esse tratamento é uma intervenção não cirúrgica para que as pessoas não precisem mais usar óculos.

Geralmente, o recomendado é que as crianças recebam esse tipo de tratamento. Mas os jovens adultos, com no máximo 20 anos, também podem ser candidatos. E para que cada paciente tenha a sua lente de contato própria para seu olho, o oftalmologista tem que fazer um mapeamento para medir a superfície da córnea.

Com esse mapa feito, o médico terá a certeza sobre as curvas, formas e relevos da córnea. E assim, conseguirá tomar as medidas necessárias para projetar a lente. Essa lente nivela o centro da córnea. E isso muda a maneira com a qual a luz entra no olho e é refletida.

Essas lentes têm que ser usadas, à noite, para achatar a córnea e devem ser tiradas durante o dia. Elas são resistentes e permitem a passagem do oxigênio para que o olho também fique em boas condições.

Benefícios

Segundo os especialistas da Academia Americana de Oftalmologia, esses benefícios não são para sempre. Se o paciente parar de usar as lentes, em pouco tempo, a visão voltará a ter seus erros de refração. Mas se a pessoa continuar o tratamento, esse erro não voltará.

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