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NASA simula como seria ver o pôr do sol em outros planetas

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O sistema solar é apenas um pedacinho entre tudo o que constitui nossa Via-Láctea. É formado pelo próprio sol, que é sua única estrela, e por cerca de 1.700 corpos celestes bem menores. Dentre eles, podemos citar os cometas, asteroides e claro, os planetas.

sol é a estrela central do nosso sistema solar. E todos os outros corpos desse sistema giram em torno dele. Além disso, ele é um dos grandes responsáveis pela existência de vida em nosso planeta. Ele é a estrela mais próxima da Terra e pertence à classe espectral G. Essa estrela é mediana, em relação às outras.

Nós estamos acostumados a ver o sol nascer e se pôr sempre todos os dias, com algumas pequenas variações nas cores do céu quando isso acontece. O pôr do sol é até celebrado e contemplado por algumas pessoas. Sabemos que vemos essa coloração por conta da atmosfera do nosso planeta. Então, é lógico que em outros planetas essa pôr do sol será diferente.

Pôr do sol

Mas você já se perguntou o quão diferente e como seria o pôr do sol em outros planetas? O cientista planetário do Centro de Voo Espacial Goddard da NASA, Geronimo Villanueva, conseguiu demonstrar como seria essa experiência.

Enquanto ele estava construindo uma ferramenta de modelagem para uma possível missão em Urano, o cientista fez simulações do pôr do sol sob o ponto de vista de outros planetas do nosso sistema solar.

O pôr do sol em Urano, por exemplo, começaria com um azul forte que iria se desbotando com toques de turquesa. A cor azul esverdeada acontece por conta da interação da luz solar com a atmosfera do planeta.

Quando a luz solar, que é feita de todas as cores do arco-íris, atinge a atmosfera de Urano, os elementos, hidrogênio, hélio e metano absorvem a porção vermelha da luz. Que é a que tem o maior comprimento de onda. E como as luzes azul e verde tem um comprimento de onda mais curto, elas se dispersam conforme os fótons refletem as moléculas de gás e outras partículas na atmosfera.

Diferentes planetas

Para validar que sua ferramenta estaria mostrando a verdade, Villanueva simulou as cores do céu que são vistas de outros corpos celestes. Entre eles, Vênus, Marte e Titã, que é uma das luas de Saturno. O resultado foram as animações do ponto de vista de alguém, que estaria nesses lugares vendo o sol se pôr.

Segundo a NASA, conforme os mundos vão girando na direção contrária à luz solar, os fótons se espalham em diferentes direções. Isso dependendo da energia dos fótons e das moléculas em cada atmosfera. O resultado desses pôr do sol em vários planetas é uma paleta de cores impressionante. Em Marte, por exemplo, esse pôr do sol muda do marrom para o azul.

Esse gerador que VIllanueva criou promete ajudar os cientistas a replicar como a luz é transferida nos planetas, exoplanetas, luas e cometas. Tudo isso, para conseguir entender do que são feitas as atmosferas e superfícies desses lugares.

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