O casamento é um momento muito esperado pelos noivos. Afinal, se eles não quisessem realmente unir suas vidas, não chegariam até a cerimônia. Contudo, por mais que os noivos estejam decididos a se casar, alguns imprevistos podem acontecer, como foi o caso dessa noiva, que esperou mais de 30 anos para subir ao altar, mas as coisas não saíram como ela imaginava.
A noiva Sulamita Pereira, de 57 anos, realizou seu sonho de se casar no último sábado, depois de 34 anos de união com José Viana. Contudo, a celebração foi feita na ala clínica cirúrgica do Hospital Regional da Transamazônica em Altamira. Isso porque o local é onde Sulamita estava para tratar uma pancreatite.
O casamento não seria assim. A noiva tinha planos de se casar com o marido em um casamento coletivo, mas Sulamita passou mal alguns dias antes e teve que ser hospitalizada.
Por conta dessa hospitalização, a noiva foi representada pela cunhada no casamento comunitário através de uma procuração. Felizmente, o hospital e a prefeitura ficaram sabendo da história de Sulamita e conseguiram providenciar uma celebração para os noivos no próprio hospital.
A noiva está internada desde o dia 13 de junho e não via o seu marido há duas semanas. “Estava com muita saudade dele, só queria poder abraçá-lo bem forte”, disse Sulamita.
Celebração
O casamento comunitário aconteceu em Altamira. E na hora de sugerir as fotos para o casal, os celebrantes ficaram sabendo que a noiva de verdade não estava presente pois estava internada.
“Quando ficamos sabendo do casamento comunitário, ela foi atrás de toda a documentação. Depois fiz o pedido de casamento e ela aceitou. Só não esperávamos que seria tão rápido. Como ela passou mal e precisou se internar, demos um jeito, que foi a procuração”, contou o noivo.
Quando ficou sabendo da história, a prefeitura da cidade entrou em contato com o hospital. Então, os dois se juntaram para organizar um espaço dentro da unidade de saúde onde o casal pudesse celebrar sua união. Isso aconteceu logo depois do fim do casamento coletivo.
Segundo Cerly Sousa, coordenadora da Clínica Cirúrgica do hospital, a equipe toda se empenhou bastante para que tudo fosse organizado a tempo. E claro que tudo só foi possível depois dos médicos avaliarem o quadro clínico da noiva e se certificarem de que o casamento poderia acontecer.
“E deu tudo certo. Ficamos muito felizes em ver a celebração do amor mesmo em meio às dificuldades. Isso só reforça a famosa frase que conhecemos e estamos vendo aqui, que é o amor na saúde e na doença”, disse Cerly.
Hospital
Embora a cerimônia de Sulamita e José tenha sido no hospital, eles fizeram parte dos 100 casais que oficializaram sua união no casamento coletivo organizado pelo Projeto Bem Casados, em parceria da prefeitura de Altamira e Governo do Pará.
Mesmo a união não tendo acontecido do jeito que eles planejaram, o casal está muito feliz de ter conseguido se unir. Até o momento, a noiva ainda segue internada e tem previsão de alta essa semana.
Noiva
@jetsetbecks Pardon the interruption but priorities. #fyp #weddingtiktok #weddingday #weddingdress #marriage #marriagecomedy #bride #couplestiktok #truestory #marriedlife #husbandwife @sheriffayed
Os imprevistos que podem acontecer com uma noiva são inúmeros, seja uma internação não prevista, como no caso de Sulamita, ou por uma distração da própria noiva.
Como foi o caso dessa noiva, que parou a cerimônia no meio e disse aos convidados e ao noivo que tinha cometido um “erro terrível”. A noiva em questão é Becky Jefferies. Ela pediu que a cerimônia do seu casamento fosse pausada bem antes do momento dos votos e da troca de alianças.
“Pode pausar por um momento? Eu acabei de perceber que falta metade do meu vestido. Posso colocar agora?”, perguntou ela. Claro que todos os amigos e familiares presentes no evento disseram que sim e riram de toda a situação.
“Tenho certeza que vocês nunca foram em um casamento como esse antes”, brincou a noiva.
Fonte: G1
Comentários