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Nosso planeta poderia ir para uma nova órbita?

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Não é como se fosse em um futuro próximo. Mas estima-se que em cinco bilhões de anos, o Sol esgotará o seu combustível e se expandirá. E quando isso acontecer, o sol provavelmente engolirá a Terra. Mas antes disso, talvez tenhamos que lidar com outro problema mais urgente, a ameaça de um apocalipse do aquecimento global. Nas duas situações, mover a Terra para uma órbita mais distante da nossa estrela, poderia ser uma solução. Mas seria possível mover o planeta para uma nova órbita? Na teoria sim.

Mas para fazer isso ser possível na prática, seria preciso ter alguns mecanismos bastantes complexos que ainda desafiam a engenharia espacial. Vamos imaginar que pretendemos mover a Terra da sua órbita atual para uma órbita 50% mais distante do Sol, parecida com a de Marte. Agora vamos analisar as possibilidades viáveis para alcançar tal feito.

Como mover o planeta para uma nova órbita?

As técnicas até então conhecidas como capazes de mover corpos de sua órbita, só foram usadas para mover pequenos corpos. Principalmente pequenos asteroides, por exemplo. Algumas delas são baseadas na ação impulsiva, e na maioria das vezes destrutiva, como uma explosão nuclear perto ou na superfície do asteroide. Tem também o impactor cinético, que consiste em uma espaçonave colidindo com o asteroide em alta velocidade. No entanto, essas opções não podem ser aplicadas à Terra, devido ao seu teor destrutivo.

Outras opções envolvem um impulso suave e contínuo por um longo tempo. Esse processo é feito por um rebocador ancorado na superfície do asteroide ou de uma espaçonave. A massa do planeta Terra é infinitamente maior do que até o maior dos asteroides. Então, seria impossível mover o planeta apenas com um impulso suave de um ou vários rebocadores.

Já os propulsores elétricos poderiam ser uma opção mais viável. O Falcon Heavy, da SpaceX, é o veículo de lançamento mais eficaz atualmente. Para mover a Terra usando essa tecnologia, precisaríamos de 300 bilhões de bilhões de lançamentos em capacidade total para alcançar a mudança de órbita. No entanto, o material que compõe esses foguetes seria equivalente a 85% do planeta. Nesse caso, apenas 15% da Terra chegaria até a órbita de Marte.

No caso da luz, que carrega o momentum, e não a massa, poderíamos alimentar continuamente um feixe de luz focalizado para isso. Mas, mesmo usando uma usina a laser de 100 GW, ainda levariam três bilhões de bilhões de anos de uso contínuo para conseguir a mudança orbital.

Melhor opção

Entre as opções disponíveis até agora, explorar a luz pode ser a solução no futuro. Para isso, precisaríamos aprender a construir estruturas espaciais gigantescas ou matrizes de laser superpotentes. Estes podem ser usados ainda para exploração especial.

No entanto, mesmo que seja teoricamente possível mover a Terra para uma órbita diferente e que um dia possa também ser tecnicamente viável, talvez essa não seja a melhor opção. Pode ser mais fácil levar a nossa espécie para o planeta vizinho Marte, que pode sobreviver até a destruição total do Sol, do que tentar mover o nosso planeta.

Considerando todos os desafios para mudar de órbita, colonizar o planeta vermelho e torná-lo habitável para nossa espécie, já não parece mais tão difícil.

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