Ciência e Tecnologia

O que aconteceria se a Via Láctea e Andrômeda colidissem?

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Todo mundo conhece a nossa galáxia Via Láctea, certo? Mas nem todo mundo sabe sobre a Andrômeda, a nossa galáxia vizinha mais próxima. Mas é bom saber, porque cientistas conseguiram calcular quando será o exato momento em que as duas galáxias vão colidir. Embora nenhum de nós vamos estar mais aqui.

Até então, os astrônomos previam que esse evento de grande magnitude aconteceria em 3,9 bilhões de anos. Mas uma pesquisa publicada no Astophysiccal Journal, conseguiu rastrear o movimento das estrelas através do telescópio Gaia da Agência Espacial Europeia (ESA) e descobriu uma nova data. Segundo os autores da pesquisa, a grade colisão está prevista para acontecer em 4,5 bilhões de anos.

Graças à distância, astronomicamente, grande entre a Via Láctea e Andrômeda, é bem possível que o nosso Sistema solar sobreviva inteiro a essa grande colisão. Ainda assim, o evento afetará a nossa galáxia. Os pesquisadores acreditam que isso possa aumentar a massa do buraco negro supermassivo. O que acabará remodelando a Via Láctea em uma galáxia espiral padrão.

Colisão entre as galáxias

Os cientistas já avisaram, é inevitável a colisão entre a nossa galáxia com Andrômeda. Mesmo que isso só acontecerá daqui a mais de 4 bilhões de anos. As duas galáxias estão se atraindo mutualmente devido à força da gravidade que atua sobre os dois corpos. Como Andrômeda está localizada a 2,5 milhões de anos-luz da nossa galáxia, o nosso sistema solar não está sob risco de ser destruído nesse impacto de proporções gigantescas.

No entanto, isso não significa que sairemos completamente intactos desse evento. É bem provável que o Sol seja “empurrado” para uma nova região na nossa galáxia. Consequentemente, o planeta Terra sofrerá com os impactos desse deslocamento do Sol. Mas isso se os humanos não tiverem destruído o nosso planeta até lá.

Para tentar explicar como será esse evento cósmico, os especialistas o comparam a uma partida de baseball. Nesse caso, a Via Láctea seria o rebatedor que aguarda a bola, que seria a galáxia Andrômeda. Mas, ao invés de uma única bola, a nossa galáxia receberá bilhões de “bolas” em chamas.

Os cientistas acreditam que essa colisão acabe em um processo de unificação entre as duas galáxias. E que dure mais de dois bilhões de anos, e como resultado final, teríamos uma nova super galáxia em formato elíptico.

Como será?

Estimativas e projeções preveem que, dentro de 3,75 bilhões de anos, a imagem acima será a visão do céu a partir da Terra, com a galáxia vizinha se aproximando.

Depois de 250 milhões de anos desde o começo da colisão, os vestígios deixados pelo evento cósmico deixarão o nosso céu ainda mais cheio de astros e cores. Nesse vídeo, publicado pela Science TV, podemos ver uma representação de como será o processo de colisão entre as duas galáxias:

Além da visão do céu noturno, é esperado ainda um abalo gravitacional, que deverá mudar a localização das estrelas. E isso inclui a estrela central do nosso Sistema Solar, o Sol. Em decorrência dessa alteração da posição do Sol, os planetas também deverão mudar de lugar.

Os cientistas acreditam que essa aproximação entre as duas galáxias poderá afastar o Sistema solar para uma região remota da Via Láctea. Ou pior, transferi-lo para o território da galáxia invasora. Também é esperado que a colisão resulte na formação de novas estrelas e que nuvens de gás colidam umas com as outras.

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