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O que é mais perigoso ao volante: beber ou digitar?

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“Se beber, não dirija”. “Se for dirigir, não beba”. Todo mundo conhece os slogans que te instruem a não combinar bebida alcoólica com dirigir um automóvel, mas ninguém vê alguma campanha do tipo “Se for digitar, não dirija” ou “WhatsApp e volante não combinam”. As propagandas de cerveja tem os alertas em relação à direção, e as propagandas de celulares também deveriam ter…

Só em São Paulo, o número de multas pelo uso do celular no trânsito cresceu 48% no último mês; isso soma quase 40 mil infrações. Uma pesquisa realizada pela Associação Brasileira de Medicina do Tráfego a firma que apenas olhar ou digitar mensagens enquanto dirigimos aumenta em 23 vezes o risco de causar um acidente.

Não só no Brasil podemos ver isso. O Departamento de Transporte dos Estados Unidos chegou à mesma conclusão. Em solo estadunidense, o uso do celular ao volante causa mais de 1 milhão de acidentes por ano. Esse tipo de imprudência mata onze americanos por dia.

Em média, um acidente acontece três segundos depois que o motorista se distrai. E as pesquisas apontam que um motorista fica pelo menos cinco segundos no celular, sem olhar para o trânsito, quando envia ou recebe uma mensagem. Outros estudos ainda indicam que enviar uma mensagem de texto reduz nosso tempo de reação em 35%, enquanto o álcool “só” reduz 12%.

Portanto, digitar oferece mais risco ao trânsito do que estar alcoolizado.

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Isso não quer dizer que você deva beber ou usar essa fato como justificativa. Dirigir é uma atividade que exige concentração, pois envolve a segurança e vida do motorista e dos passageiros, tanto do seu veículo quando o de outro.

Se estiver embriagado, ou planejar beber, vá de táxi, ou peça a um amigo sóbrio ara dirigir por você. O mesmo vale para o celular. Deixe um amigo lendo e digitando por você, enquanto seu foco fica na rua e no trânsito.

 

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