Por O nosso planeta é extremamente grande e, é claro, diverso. É impossível falar sobre diversidade sem citar os animais. Existem milhões de espécies e cada uma delas tem características especiais, como por exemplo, aquelas que não envelhecem como os humanos. Conforme o tempo vai passando, o risco de morte deles vai ficando estável ou até diminui. Isso é chamado de senescência negligível.
Por conta dessas características que esses animais são estudados para que pistas a respeito da biologia humana sejam entendidas e a saúde seja melhorada.
O primeiro ponto é entender o que é senescência. Segundo a Sociedade Brasileira de Geriatria e Gerontologia, esse termo tem relação com mudanças no organismo porque foi observado espécies que envelhecem sem envolver doenças. Por exemplo, nos humanos a perda de memória não causada pelo Alzheimer é senescência.
Senescência negligível
One kind planet
No caso da senescência negligível, ela acontece quando o risco de morte não aumenta com o passar do tempo e aumento da idade. De acordo com estudos recentes, algumas espécies que tem uma longevidade grande não mudam sua expressão genética como as outras. Contudo, o motivo pela senescência mais lenta de alguns animais ainda não é 100% compreendido.
A ideia de senescência negligível foi contestada em um estudo publicado, em 2022, na revista Ecology and Evolution através de modelos matemáticos e dados simulados. Conforme o estudo, a magnitude do aumento da mortalidade é subestimada. Isso porque as taxas de mortalidade podem mostrar uma tendência de queda conforme a idade aumenta, mas voltar a crescer com o envelhecimento.
Essa qualidade é bastante estudada. Por exemplo, em um estudo de 2022 que analisou espécies de tartarugas que viviam em zoológicos e aquários. Concluíram que 75% de 52 espécies tinha senescência lenta ou negligível. Conforme esse estudo, a senescência reduzida nas tartarugas pode ter relação com melhoras nas condições ambientais.
Além delas, outros exemplos de senescência negligível são o molusco quahog, que pode viver mais de 400 anos e o rato-toupeira, que pode viver 28 anos.
Fonte: Olhar digital
Imagens: One kind planet
