As placas tectônicas do nosso planeta são grandes blocos rochosos semirrígidos que compõem a crosta terrestre. Já fazem cerca de 3,3 a 4,4 bilhões de anos que elas se movimentam em torno da superfície do planeta. Elas se movem tão rápido quanto as unhas dos humanos crescem. Por mais que essa “dança” das placas tectônicas possa acontecer bem lentamente, com o passar dos anos ela tem um movimento significativo.
Por conta disso, estudá-las e entendê-las é algo essencial para saber o passado e também prever o futuro do nosso planeta.
Na geologia, a placa tectônica é definida como um grande pedaço de rocha sólido e rígido. O termo “tectônica” é derivado do grego tektonikos, que significa “construir” e está junto com a palavra “placas” que descreve como a superfície do planeta está estruturada.
Conforme a Universidade de La Coruña, uma instituição acadêmica da Espanha, a teoria da tectônica de placas diz que a camada mais externa da Terra, a litosfera, é dividida em mais de 12 placas que se movem com relação umas as outras.
Embora esse seja um conceito relativamente recente, essa teoria foi uma verdadeira revolução na forma como a dinâmica da Terra é compreendida. Ainda conforme a universidade, a teoria da tectônica de placas fez a integração de várias disciplinas das ciências da Terra, como por exemplo, a paleontologia e a sismologia. Além disso, ela também trouxe respostas para perguntas a respeito de fenômenos como terremotos.
De acordo com o mapa mais comum visto nos livros, existem 14 placas tectônicas principais. Esse mapa é baseado na classificação feita pelo cientista e professor japonês Seiya Uyeda em 1978.
No entanto, um artigo da National Geographic da Espanha vai além e diz que a superfície do nosso planeta tem um conjunto de placas tectônicas onde existe um número limitado das placas principais, mas também existem várias secundárias.
Ainda conforme esse artigo, das principais, seis tem o nome dos continentes que estão em cima delas. São elas: a placa norte-americana, a placa africana, a placa sul-americana, a placa euro-asiática, a placa australiana e a placa antártica.
Já as secundárias, por mais que elas sejam menores, elas também são importantes na formação da Terra. Um exemplo disso é a placa Juan de Fuca, que segundo o artigo, é responsável pela atividade vulcânica na região noroeste do lado do Pacífico nos Estados Unidos.
Fonte: National geographic
Imagens: Conceitos do mundo, Olhar digital