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Olhar de peixe morto é a nova tendência nas selfies

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É impossível hoje em dia alguma pessoa nunca ter tirado uma selfie. Para quem não está ligando o nome ao conceito, selfie é uma foto de si próprio, um autorretrato tirado, na maioria das vezes, pelo celular. Para fazer uma selfie se usa a mão ou então precisa-se da ajuda de um bastão especial para isso. Esse tipo de registro pode ter vários propósitos, principalmente, o de amor próprio.

Esse termo pode ter ficado mais popular por agora, mas isso não quer dizer que a selfie seja algo novo. Muitas famosas, como Kim Kardashian e Paris Hilton, podem dizer que inventaram a selfie.

Tendência

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Além disso, o modo de se fotografar também acompanha as mudanças do tempo. Isso pode ser visto na nova tendência de pose quando se vai fazer uma selfie. Na época em que essa forma de registro se popularizou, a pose mais usada era a chamada “duck face”, ou “cara de pato” traduzida. Nela, as pessoas forçavam os lábios um pouco para frente para dar um contorno maior nas bochechas e rosto.

Contudo, a cara de pato parece ter ficado para trás junto com outras tendências do começo dos anos 2000. A pose queridinha das famosas, e que já é uma grande tendência para selfies é o olhar de peixe morto. O olhar meio sem expressão, quase que como se a pessoa estivesse entediada é a pose do momento. Se você é uma pessoa ligada em tendências, é essa expressão, ou talvez a falta dela, que você tem que ter em suas selfies.

Selfie

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Por mais que as selfies sejam uma coisa super atrelada aos anos 2000, o conceito de fotos desse jeito vem muito antes das primeiras blogueiras.

Um exemplo disso é a primeira selfie tirada no espaço. O registro foi feito em julho de 1969, pelo astronauta Buzz Aldrin durante a missão Apollo 11 da NASA. A casa de leilões Christie’s London vendeu a selfie para quem estivesse disposto a desembolsar quatro mil dólares.

Além da primeira selfie tirada no espaço, o leilão também incluiu a única fotografia tirada na primeira vez que Neil Armstrong caminhou na lua, além também da fotografia icônica “Earthrise”, que é aquela que mostra a Terra aparecendo atrás da superfície lunar.

“Por meio de suas câmeras, os astronautas que se transformaram em artistas puderam transmitir à humanidade a beleza e a profundidade de sua experiência no espaço, mudando para sempre a maneira como nos vemos e nosso lugar no universo. A coleção é a coleção privada mais abrangente de fotos da NASA já apresentada em leilão e abrange todos os marcos visuais do programa espacial. Desde os primeiros dias de Mercúrio, os avanços técnicos de Gêmeos e da órbita lunar, até os triunfos de Apollo”, dizia o comunicado sobre o leilão.

Antes dessas fotos serem colocadas à venda, elas estavam arquivadas no Manned Spacecraft Center, em Houston. Foi o colecionador de arte, Victor Martin-Malburet, que reuniu mais de 2.400 fotografias durante 15 anos. Esses registros foram exibidos em várias exposições ao redor do mundo. Agora, não se sabe ao certo como ele adquiriu esses registros e muito menos porque os colocou à venda.

“Os astronautas são frequentemente retratados como grandes cientistas e heróis, mas raramente são aclamados como alguns dos fotógrafos mais importantes de todos os tempos. Os primeiros pioneiros de Mercúrio e Gêmeos foram dados como um espaço de tela e a Terra; os astronautas da Apollo em um mundo estranho”, ressaltou o comunicado.

Além da primeira selfie no espaço, algumas outras grandes imagens também estavam inclusas na coleção, como por exemplo, a primeira imagem do outro lado da Lua, o primeiro cachorro no espaço, Laika, e a primeira imagem de toda a Terra tirada do espaço.

Fonte: G1, UOL

Imagens: Instagram, UOL

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