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Os locais naturalmente mais perigosos do mundo

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A natureza é linda, mas também é mortal. Talvez seja aí que more grande parte do charme dela e de seu estilo femme fatale: pra ver esa caverna de cristais mexicana, da foto que ilustra a matéria, você precisaria não apenas estar à mercê da gravidade e rezando pra não ser esmagado por um cristal – que pode teraté 11 metros de altura e pesar 55 toneladas – mas também aguentar uma temperatura de 50 ºC e uma umidade que fica entre 90 e 100%, ou seja, uma real sauna natural. Uma pessoa normal morreria depois de 10 minutos dentro dela, e, com equipamentos (como o pessoal da foto está usando), podem chegar a 40 minutos. Confira abaixo alguns outros lugares lindos, porém mortais:

Vulcões de lava

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No Azerbaijão, há um vulcão de lama. A lama não carboniza, como o magma, sendo na verdade gelada. Só que é expelida com força, chegando a alturas respeitáveis e despencando com sua enorme massa sobre casas e pessoas, matando o que for corajoso o suficiente pra ficar na linha de tiro. De acordo com os moradores do país, as chamas dos vulcões em erupção podem alcançar 300 metros de altura e serem vistas num raio de 15 km.

Strid

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Esse pequeno salto pode parecer apenas uma corredeira, mas é uma fenda profunda e mortal, com águas rápidas, da qual ninguém que caiu já saiu vivo. Que tal um mergulho? Saiba mais sobre o local e outros onde você definitivamente não gostaria de nadar.

Ilha da Queimada Grande

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Esse local brasileiro fica a 35 km do litoral de São Paulo e é infestado de serpentes venenosas, chegando a 5 por metro quadrado. A Jararaca-Ilhoa é a principal habitante da região, e seu veneno pode matar instantaneamente. Pra melhorar, elas são especializadas em subir e caçar do alto de árvores, te deixando basicamente sem lugar pra se esconder. Pra completar, não existe praia, local de pouso ou desembarque na ilha, que é proibida pra pessoas não-envolvidas com pesquisas e estudos oficiais de cobras. Tem doido pra tudo.

Cratera de Darvaz

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Esse buraco turco tem 70 metros de diâmetro e é chamado de “Porta do Inferno”. Foi descoberto em 1971, quando cientistas exploravam a área por petróleo e o solo cedeu, liberando gases tóxicos, que eles decidiram queimar pra acabar com a infiltração. Isso faz 43 anos, e o fogo continua lá.

O Jardim Venenoso

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Parte da propriedade inglesa Alnwick Garden, da duquesa Jany Percy, tem plantas venenosas e narcóticas, com mais de 100 espécies que podem matar por um simples contato rápido ou uma cheiradinha. A visita é aberta ao local, mas, pelo sim pelo não, prefiro só ver as fotos.

Bemaraha National Parl

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Esse lugar, em Madagascar, é chamado de “tsingy”, e significa “lugar onde não se deve andar descalço”. Com pedras pontiagudas que podem chegar a até 100 metros de altura, moldadas pelas chuvas tropicais, que tornam impossível a escalada e os saltos de para-quedas. Só de pensar, doi.



Depressão de Afar

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Esse local africano fica entre duas placas tectônicas, a africana e a arábica, e deixa observar uma fissura com magma no fundo. O local, conhecido como “Triângulo de Afar”, tem 12 vulcões ativos que lançam chamas a até 400 metros de altura, com tremores e som de lava borbulhando.

Lago Nyos

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Na base de um vulcão ativo, esse lago tem águas riquíssimas em dióxido de carbono, tornando-se mortal para quem tentar nadar nele. Em 1986, o ambiente devastou os moradores do local: “fiquei rodeada de gente morta, alguns dentro de casa, outros fora e outros atrás das casas. Os animais, vacas, cachorros, por toda parte jaziam no solo, me deixando confusa. Na minha família éramos 56, mas morreram 53”, é o relato de Monica Lom Ngong, moradora da área.

Lago Karachai

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Entre 1930 e 40, foi construída nos Montes Urais, na Rússia, a usina Chelyabinsk, que abriga resíduos radioativos. O rio Techa, no local, serve de fonte de extração hídrica para diversos vilarejos e cidades, e quando a contaminação de suas águas teve início, não houve solução nem mesmo evacuando os locais. Por alguma razão, as autoridades acharam então que era melhor jogar os resíduos radioativos diretamente no lago Karachai, que julgavam não estar ligado a nenhum outro rio. Mas em 1967, houve uma seca e a sua água evaporou, espalhando a radioatividade por mais de 2 mil km²; a intoxicação é tão forte que pode matar em menos de uma hora.

Minas Thetford

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Esse local canadense é rico em amianto, que pode ser quebrado e vira um pó tóxico com facilidade, o que causou várias mortes numa fábrica que utilizava a substância, em 1906. No Canadá, minas desse tipo são abertas para visitação durante o verão. Que tal ir lá?

Lago Fervente

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Na Ilha de Dominica, as águas chegam a 90 ºC e nunca esfriam, fora pedras escorregadias que não te deixariam caminhar muito ali em volta sem ser cozinhado vivo.

Ilhas Izu

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Essas 12 ilhas japonesa têm origem vulcânica, e 9 delas são ocupadas. O local fica na junção entre três placas tectônicas e isso o torna incrivelmente instável, cheio de terremotos e erupções. Em 1953, 53 pessoas morreram assim. Quem mora lá precisa usar máscaras de proteção, já que os níveis de enxofre podem subir sem aviso prévio e matar todos.

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