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Pianista britânico acalma os macacos rebeldes da Tailândia

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Durante uma turnê no centro da Tailândia, o músico britânico Paul Barton foi prestigiado por uma plateia totalmente diferente. Barton tornou-se uma estrela para centenas de macacos selvagens. Surpreendentemente, os primatas, ao escutarem as notas musicais do pianista, ficaram hipnotizados.

Em uma época em que o turismo – prejudicado pelo coronavírus –  já não é mais o mesmo, os primatas que habitam a famosa Tailândia estão carentes por conta da falta de visitantes. “Precisamos fazer um esforço para garantir que eles se alimentem de maneira adequada. E quando eles comem adequadamente, eles ficam mais calmos e não são agressivos ”, disse Barton, 59.

Barton, que vive no país há muito tempo, já tocou em quatro locais pontuais de Lopburi, incluindo um antigo templo hindu, uma loja de ferragens e um cinema abandonado. A província é famosa por estar repleta de macacos saqueadores.

Os primatas

Os macacos, considerados rebeldes pelos moradores locais, ficaram extasiados ao escutarem Barton tocando seu piano. Greensleeves, Fur Elise, de Beethoven, e Diary of Love, de Michael Nyman, foram apenas algumas das melodias que o músico compartilhou.

Enquantos alguns macacos assistiam ao show sentados em pedras ou na grama, outros fizeram questão de se aproximar de Barton. Muitos subiram no piano, em seus ombros e até mesmo em sua cabeça.

“É uma oportunidade maravilhosa ver esses animais selvagens sendo eles mesmo”, disse Barton, que é natural de Yorkshire, no norte da Inglaterra. “Fiquei surpreso. Enquanto tocava o piano, percebi que eles estavam realmente se alimentando da música que ecoava”.

“Eles não me distraíram em nenhum momento. Afinal, toquei para eles. Todas as músicas foram para esses macacos maravilhosos”.

Os primatas são o público mais recente de Barton. O músico já tocou também Bach, Schubert e Chopin para uma manada inteira de elefantes que, atualmente, vivem em santuários.

“A música é fundamental na vida desses animais”, disse ele.

Musicoterapia para animais

Não é de hoje que elementos musicais – como melodia, som, harmonia e ritmo – têm sido aproveitados pelas pessoas para diminuir o peso, que as tensões ocasionadas pela vida acarreta. Da mesma forma que usufruímos do poder desses elementos, os animais também podem aproveitar os benefícios desses estímulos sonoros.

A musicoterapia, atualmente, tem influenciado drasticamente o comportamento de cães e gatos, por exemplo.

Para o educador canino Huilter Ladir, a música é capaz de despertar a sensação de bem-estar e a sensação de saciedade nos nossos filhos de quatro patas. “Esse estímulo provoca a produção de hormônios de relaxamento como a endorfina e serotonina, e a diminuição dos níveis de cortisol, que é o nível de estresse”, explica.

De acordo com o especialista, a musicoterapia deve ser inserida na rotina dos animais de estimação de forma gradual. Além disso, o educador explica que a escolha das melodias é fundamental nesse processo, já que estilos musicais diferentes podem acarretar reações diferentes nos animais.

“Assim como nós, os animais são sensoriais e têm gostos musicais próprios. Um ritmo desagradável pode estressar ainda mais o cão. Sem contar que eles têm uma audição mais aguçada que a nossa, por isso, as músicas devem ser confortáveis. Vale ressaltar também que, além do fator comportamental, os sons podem contribuir também para a saúde física. Pois o estresse causa a baixa imunidade, e a música acaba recuperando as energias do cão”, comenta.

Entre os benefícios, os principais envolvem a redução da ansiedade e do medo. “Muitos têm mania de comer muito rápido e possuem comportamento destrutivo. Ao inserir a música ambiente, isso reduz a ansiedade. Da mesma forma, pode também ser utilizada para distrair o animal em situações onde são utilizados fogos de artifício”, analisa Huilter.

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