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Por que algumas pessoas sofrem mais que outras com eletricidade estática?

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A humanidade sobreviveu a muitos estágios evolutivos na sua longa história neste planeta. Duas descobertas, em particular, têm moldado o futuro da nossa raça como nenhuma outra: a pólvora e a eletricidade. A primeira foi certamente a causa de muitas tragédias, enquanto a última ajudou a empurrar a raça humana para frente, embora tenha causado danos consideráveis à natureza.

Mas não existe apenas um tipo de eletricidade, que é a mais conhecida como a que nos dá a luz, por exemplo. A eletricidade estática é a definição dada ao excesso de cargas elétricas em um corpo estando essas cargas em repouso. E os efeitos dela já aconteceram com todo mundo quando tocamos um amigo, esfregamos em algo, tocamos um balão e nosso cabelo sobe ou às vezes se encostamos em algum objeto e vem uma faísca súbita. Existem pessoas que dizem viver frequentemente com eletricidade estática em seus corpos e não conseguem tocar em quase nada sem sentir uns estalos.

Essa eletricidade não é visível, mas faz parte da nossa vida. Ela também é capaz de produzir cãibras e também gerar incêndios e explosões. Todos os materiais são formados por átomos e cada um tem um núcleo carregado positivamente no qual rodam elétrons negativos.

Ela é produzida em repouso, e como? O normal é que a carga desses átomos seja neutra, já que a positividade do núcleo é igualada a soma das cargas negativas dos elétrons que giram em torno dele. Mas quando um elétron é ganhado ou perdido, o desequilíbrio aparece. Os fenômenos eletrostáticos ocorrem quando um corpo, após passar por um processo de eletrização, fica carregado eletricamente.

Então um átomo que perde um ou mais elétrons fica com uma carga positiva e um que ganha esses elétrons tem agora carga negativa. E a eletricidade estática é gerada como resultado de uma acumulação ou excesso de carga elétrica em um material isolante. Um exemplo clássico é colocar a mão na porta do carro para fechá-la e sentir um choque.

Choque

Isso acontece porque o carro acumulou eletricidade estática por causa do atrito do ar com o carro, e liberou em nosso corpo porque somos bons condutores de eletricidade e as rodas, por causa do seu material.

Não existem pessoas especialmente sensíveis à eletricidade estática. Segundo os especialistas, não existem pessoas mais sensíveis que as outras, mas existe uma diferença. O que acontece é que algumas pessoas são mais propensas a acumular mais eletricidade devido a suas roupas e calçados.

As pessoas que têm o costume de usar roupas de lã ou tecidos sintéticos ou acrílicos ou ainda os que costumam passar muito por ambientes que têm tapetes ou carpetes são mais propícias a experimentarem os efeitos da eletricidade estática.

Existem casos em que as faíscas são até ouvidas e vistas, e por isso temos que ser muito cuidadosos. E para evitar os casos, coloque sapatos de borracha, se perceber que tem eletricidade em suas mãos, lave-as com água, também serve tocar em um metal ou cerâmica.

Segundo alguns estudos, estresse também pode gerar mudanças em nosso corpo que nos tornam mais sensíveis à eletricidade estática. Então é sempre bom olhar seus níveis de estresse. Aqui estão alguns materiais que podem ser evitados para não causar eletricidade estática são eles: couro, pele de coelho, vidro, cabelo humano, nylon, lã, chumbo, pelo de gato, seda, alumínio e papel.

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