Curiosidades

Por que os buracos negros não engolem todo espaço?

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O universo sempre foi um tema de grande interesse para nós. Sua imensidão e todo o desconhecido que o circunda atiçam a curiosidade de todos os cientistas e até mesmo de pessoas que são intrigadas para saber o que tem nesse universo além de nós. A totalidade do espaço ainda não foi entendida, mas existem coisas que os cientistas já conseguiram descobrir, entender, em algum nível, e descrever.

Como por exemplo, os buracos negros. Eles estão entre as coisas mais curiosas de todo o universo. Trata-se de coisas completamente invisíveis. A força gravitacional é tão imensa que nada escapa desses buracos, incluindo a radiação eletromagnética, como raios-X, infravermelho, luz e ondas de rádio.

Mas se eles são tão ótimos para sugar matéria, por que eles não continuam se expandindo e engolem o universo? Um dos maiores físicos do mundo mostrou uma explicação para essa pergunta, em 2018.

Motivo

Quem respondeu essa questão foi o físico Leonard Susskind, da Universidade de Stanford, também conhecido como um dos pais da teoria das cordas. Ele deu sua opinião sobre esse assunto em uma série de artigos. Neles, o físico sugeria que os buracos negros se expandem aumentando em complexidade internamente. Ou seja, eles se expandem para dentro e não para fora. E isso não pode ser observado da Terra.

O mais estranho é que essa hipótese pode ter um paralelo com a expansão do nosso próprio universo. Isso porque, ele parece também estar crescendo de maneira contra-intuitiva.

“Acho que é uma questão muito, muito interessante se o crescimento cosmológico do espaço está conectado ao crescimento de algum tipo de complexidade. E se o relógio cósmico, a evolução do Universo, está conectado com a evolução da complexidade. Pronto, não sei a resposta”, disse Susskind.

Especulações

O físico pode estar especulando a respeito da evolução do universo. No entanto, vale a pena desvendar os pensamentos sobre o motivo de os buracos negros crescerem mais para dentro do que para fora. Obviamente que pelo tipo de pesquisa, ela é teórica e não pode ser verificada facilmente ou refutada através de uma revisão.

Contudo, existem algumas ideias que valem a pena considerar. E pode soar como uma coisa meio sem sentido, mas para um buraco negro, mais poder computacional pode de fato significar mais volume interno.

E a própria teoria das cordas é uma das ideais que está querendo muito uma vitória empírica. Por conta disso, ainda se está bem longe de casar a mecânica quântica com a relatividade geral.

O que Susskind sugere é que a complexidade quântica é, em última análise, responsável pelo volume de um buraco negro. Isso faz os físicos pensarem nas repercussões que esse fato tem. Até porque, os buracos negros não são como o espaço comum. Por isso, eles não podem esperar que as regras comuns se apliquem a eles.

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