Você já assistiu uma série ou um filme e viu uma profissão e pensou “nossa, que profissão inútil”? Isso é porque com o avanço da tecnologia algumas profissões deixaram de existir, sendo substituídas por máquinas ou agrupadas em outras profissões. Conheça algumas!
Uma que certamente não existe mais é a de despertador humano. Essa profissão era muito eficiente principalmente durante a Revolução Industrial, os chamados “batedores” eram muito úteis. Dessa forma, o método para despertar as pessoas concebia em lançar ervilhas em suas janelas para os acordar. Após a invenção do despertador em 1876 eles acabaram perdendo sua função. Não parece estranho pagar alguém para acordar o colega?
Diversas outras funções foram desaparecendo com o tempo. Você já imaginou viver em um mundo sem o Google? Bem, antes da plataforma de pesquisa, que praticamente responde tudo que a gente quer, o principal meio de se “comprar informação” era através dos vendedores de Enciclopédia.
Muitas pessoas já tiveram que fazer pesquisas para a escola indo até a biblioteca e procurando o termo na Enciclopédia. Contudo, os vendedores foram caindo no esquecimento, já que muitos jovens de hoje em dia sequer conhecem um desses gigantes livros cheios de informação.
Outra profissão muito específica que desapareceu foi a de projecionista de cinema. Antigamente, exibir um filme no cinema dependia das habilidades desse profissional, que manuseava uma complexa máquina responsável pela exibição do filme.
Sendo assim, com as novas tecnologias, passar um filme no cinema é tão fácil quanto acessar qualquer conteúdo na Netflix. Mas, esses profissionais estão marcados em nossas memórias como aqueles que giravam a manivela lá no fundo do cinema. Como esquecer?
FPC – Fundacao Portuguesa das Comunicações
Uma profissão que está praticamente acabando é a de telefonista. Por mais que ainda não tenha acabado por conta do melhor atendimento personalizado, muitas empresas já optaram, pelo menos até um certo estágio do atendimento, por sistemas eletrônicos.
Depois que o telefone foi inventado, em 1876, tudo mudou, mas já havia pessoas que não tinham tempo para realizar conexões de ligação, então o cargo de telefonista foi inventado também.
Desde então, a profissão foi dominada, sobretudo, por mulheres. Isso porque os contratantes acreditaram que eram mais simpáticas e habilidosas na comunicação, diferente dos homens que costumam não lidar bem com o público. No Brasil, a profissão exclusiva de conexões telefônicas existiu até a década de 80. Hoje, temos só as pessoas que realizam atendimentos maiores.
Outra profissão que já existiu foi a de arrumador de pinos de boliche. Já imaginou isso assinado na sua carteira? Com certeza dava muito trabalho ajustar os pinos toda vez que alguém os derrubava, mas não existia máquina para isso, então a profissão foi inventada, até porque a pessoa que estava jogando certamente não queria gastar seu tempo arrumando os pinos.
Outra integrante das profissões estranhamente específicas que não existem mais é a de caçador de rato, que existiu principalmente na Europa, local que possui muitos ratos até hoje. Se você não acredita, basta visitar Paris! Tem até um filme famoso sobre um ratinho talentoso…
A praga urbana causa muita doença, como bem sabemos, então a profissão de caçador de rato foi inventada, rendendo uma grana boa. Depois, empresas de dedetização mais generalizada surgiram e acabaram com a profissão, pouco depois da segunda grande guerra.
Já o leiteiro é uma profissão que certamente não vemos mais, a não ser que isso mude em algum momento com a procura por alimentos mais frescos e orgânicos, o que está realmente em alta e tende a aumentar. Mas, as pessoas mais novas com certeza não vão lembrar de escutar o caminhão de leite cedinho.
O leite era colocado frio em vasilhames e, se não tinha ninguém acordado ainda, teria que levantar logo para buscar o leite antes que ele ficasse ruim. Mas, é possível encontrar um caminhão de leite ainda em municípios do interior brasileiro, basta procurar.
Reprodução
Agora, a próxima profissão provavelmente nunca vai voltar a existir. O linotipo era uma máquina do século 19 que substituiu a tipografia tradicional, revolucionando a imprensa e o mercado editorial. Se ainda existir um linotipista, é só para manter tradições, porque com o computador e a impressão moderna, não faz sentido manter a máquina.
Por falar em revoluções digitais, o telegrama até ganhou um aplicativo de mesmo nome, mas não confere uma profissão existente mais. O entregador de telegrama, uma carta curta, tinha o trabalho de entregar telegramas, obviamente. Assim, a rota era feita a pé ou de bicicleta, posteriormente com motocicletas.
Incrivelmente, a profissão existiu até pouco tempo, na década de 70 na Inglaterra. Com tantos avanços nas últimas décadas, uma era de evolução nunca antes vista, é até difícil imaginar algumas dessas profissões.