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Qual a importância dos linfócitos para o corpo?

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Nós, seres humanos, possuímos um arsenal que consegue nos proteger de diferentes invasores. Esse conjunto de mecanismos de defesa inclui os glóbulos brancos (leucócitos) do sangue, que são representados principalmente pelos linfócitos.

Capazes de englobar e degradar o invasor (fagocitose), esses defensores podem ser classificados em três grupos importantes: tipos T, B ou NK. Cada um é especializado em um diferente tipo de ameaça.

Originados na medula óssea, os linfócitos podem constituir até 42% do número total de glóbulos brancos do corpo humano. Pessoas com imunodeficiência podem ter concentrações mais baixas, já o número das células pode ser superior em pacientes com infecções ou com rejeições a transplantes.

Os tipos de linfócitos

Foto: Vida Ativa

Os linfócitos NK (natural killers) são os que possuem menos números no corpo. Eles são rápidos, e agem quando existe a necessidade de respostas imediatas do organismo. Podemos citar como exemplo as infecções virais e o surgimento de células tumorais.

Enquanto isso, as células T se adaptam e protegem o corpo contra patógenos diversos (vírus, fungos, bactérias etc). Esse tipo é capaz de diferenciar as nossas células dos corpos estranhos. Com isso, elas realizam ataques diretos ou por meio de substâncias que secretam.

Algumas doenças confundem esses linfócitos, que deixam de identificar as células saudáveis e geram condições autoimunes. Outras, como a AIDS, limitam a atuação deles, provocando imunodeficiência.

Os linfócitos B, terceiro tipo dessas células, agem indiretamente, produzindo anticorpos que conseguem impedir o avanço da infecção. Essas células desenvolvem nossa memória imunológica, e por isso, são o alvo principal da vacinação.

Linfomas

Foto: Shutterstock

O linfoma é um tumor que atinge os linfócitos. Ele se desenvolve quando há proliferação exagerada dessas células ou quando elas perdem a capacidade de morrer naturalmente, o que gera um acúmulo no organismo.

A doença provoca febre, suor noturno e perda de peso. Em muitos casos, os pacientes notam um aumento dos gânglios do pescoço, axila ou virilha. Os linfomas podem ser classificados nos subtipos de Hodgkin e não Hodgkin.

A condição é provocada, principalmente, por infecções por bactérias ou pelo vírus Epstein–Barr. No entanto, também pode surgir devido a condições de imunodeficiência, doenças autoimunes, obesidade ou hepatite C.

O tratamento do linfoma é escolhido com base no estágio do câncer. Ele pode ser realizado através da quimioterapia ou radioterapia, ou até mesmo transplante do tecido.

Apesar de um linfoma brando poder ter poucas chances de melhoria, é possível controlar o seu avanço com o tratamento adequado. Além disso, conforme aumenta o risco da doença, também sobe a taxa de sucesso de cura.

Em entrevista à revista Abrales, a médica Danielle Leão informa que a quantidade de doenças que o paciente possui é o principal fator que afeta a evolução do câncer. “Por isso o diagnóstico precoce, ou seja, ainda com pouca doença, é tão importante”, afirma.

Relação do chá e linfócitos T

Foto: Getty Images

Como citado anteriormente, os linfomas T se adaptam e protegem o corpo contra patógenos diversos. De acordo com uma pesquisa realizada pela Universidade do Oregon, é possível estimular o desenvolvimento dessas células tomando chá verde. Com essa bebida, podemos melhorar o nosso sistema imunológico.

Outro benefício do chá é para a prevenção e tratamento do câncer. Pesquisadores da Universidade de Strathclyde, na Escócia, conseguiram diminuir o tamanho de tumores em laboratório depois da aplicação de um extrato de chá verde rico em flavonoide, substância encontrada em abundância nessas bebidas.

De acordo com os cientistas, os tumores diminuíram de tamanho diariamente, e em alguns casos, sumiram completamente.

Um segundo estudo, feito por pesquisadores da Universidade do Missouri, apontou que o chá verde e o ouro podem ser eficientes no tratamento do câncer de próstata. Os cientistas utilizaram os compostos da bebida como mecanismo de transporte para nanopartículas de ouro radioativo, que conseguiram matar as células cancerígenas de ratos doentes.

Apesar dos benefícios nesses dois tipos de câncer, o chá verde pode ser prejudicial durante o tratamento de um linfoma, de acordo com pesquisas.

Fonte: Tecmundo

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