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Quem usa cigarro eletrônico tem sintomas de COVID-19 mais frequentes

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O cigarro eletrônico e o vape se tornaram sensação nos últimos anos. Muita gente que não era nem acostumado com o cigarro tradicional, começou a usar esse tipo de vaporizador. Nesse sentido, existe muita desinformação sobre os cigarros eletrônicos. A exibição do dispositivo em filmes e programas de TV também leva algumas pessoas a acreditarem que ele é inofensivo à saúde. No entanto, a realidade parece ser outra.

Isso porque, o “vapor” do cigarro eletrônico não é inofensiva. Ademais, o número de doenças relacionadas ao cigarro eletrônico tem aumentado a cada dia. Mesmo que a venda e importação desse produto seja proibida no Brasil desde 2009, o uso do cigarro eletrônico só aumenta, principalmente entre as pessoas jovens.

Cigarro eletrônico

BBC

Segundo a última Pesquisa Nacional de Saúde (PNS 2019) divulgada pelo IBGE, aproximadamente um milhão de brasileiros fazem uso desses vaporizadores. Esse número é tão grande porque, como aponta o oncologista torácico Carlos Gil Ferreira, presidente do Instituto Oncoclínicas, existe uma falsa impressão de que o cigarro eletrônico causa menos danos para o organismo por não fazer fumaça.

“A ideia de que o dispositivo não faz mal à saúde é falsa, ele faz mal sim, causa dependência, possui níveis de toxidade tão prejudiciais à saúde quanto o cigarro comum e já existem vários estudos sobre isso”, pontuou ele.

Contudo, segundo uma nova pesquisa feita pela Mayo Clinic, publicada em janeiro no Journal of Primary Care & Community Health, os usuários de cigarros eletrônicos que testaram positivo para a COVID-19 têm mais chances de terem os sintomas da doença. Isso quando comparados às pessoas que não fazem uso do dispositivo e não inalam a fumaça do cigarro eletrônico.

Sintomas

ACT

Essa pesquisa foi feita com dados coletados de 1.734 participantes que positivaram para o Covid-19, entre primeiro de março de 2020 e 28 de fevereiro de 2021. Desses, 289 eram usuários de cigarros eletrônicos.

Nesse sentido, quem usava esse dispositivo relatou com mais frequência ter os sintomas comuns da doença como dores de cabeça, dores musculares, dor no peito, náusea e vômito, diarreia e perda de olfato e paladar.

Ademais, aqueles que faziam uso tanto do cigarro eletrônico quanto do tabaco disseram ter dificuldade respiratória e iam com uma frequência maior ao pronto-socorro do que aqueles que não faziam uso do dispositivo.

Uso

Veja

“Apesar de a indústria tabagista querer nos convencer do contrário, não existem estudos comprovando que o cigarro eletrônico possa ajudar a pessoa a largar a nicotina. Quem quer parar de fumar e está com dificuldade deve procurar ajuda porque pode ser um caminho bastante árduo e sofrido”, ressaltou Gil.

“No Brasil, temos opções como o Sistema Único de Saúde (SUS) que oferece tratamento gratuito nas Unidades Básicas de Saúde e nos Hospitais, além de algumas instituições privadas que também oferecem programas de cessação do tabagismo”, concluiu ele.

Fonte: Aventuras na história

Imagens: BBC, ACT, Veja

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