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Relação de parasita mais antiga é descoberta por cientistas

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Os parasitas são considerados grandes agressores. Eles são seres vivos que retiram de outros organismos os recursos necessários para sua sobrevivência. Eles podem se multiplicar no interior do corpo humano. Na maioria das vezes são transmitidos através dos alimentos. Mas podem vir também da água contaminada ou fezes.

A realidade é que independente de onde eles venha, eles causam perturbações tanto na sociedade quanto nos ecossistemas. E há muito tempo os pesquisadores tentam entender a importância que os parasitas tem na evolução, para que com isso eles consigam diminuir o impacto deles.

Atualmente os parasitas são comuns nos ecossistemas. Mas os pesquisadores sabem pouco a respeito do parasitismo antigamente. E um mistério que ainda não foi descoberto foi quando os parasitas evoluíram pela primeira vez.

Mas a pesquisa que foi publicada na revista “Nature Communications” parece ter dado um passo a frente para conseguir essa resposta. Eles conseguiram documentar o exemplo mais antigo conhecido de uma relação parasita-hospedeiro.

Parasitismo

O parasitismo é definido, normalmente, como sendo um relacionamento contínuo onde o parasita aumenta o seu sucesso explorando o outro organismo que é o seu hospedeiro.

O que muitos podem não saber é que o parasitismo é considerado uma forma de simbiose. E as simbioses são consideradas parcerias positivas. Como por exemplo, a relação entre os pólipos de coral e as águas microscópicas que são cruciais para a formação de recifes. E essa relação beneficia os dois.

Mas o termo simbiose pode ser aplicado a qualquer tipo de relação entre organismos. E no caso do parasitismo, o parasita sai beneficiado enquanto o hospedeiro é prejudicado.

O que os homens entendem da evolução é sabido pelos registros fósseis. E por mais que eles tenham evidências das mudanças evolutivas e ecológicas é menos provável que a interação direta entre organismos fósseis se preserve.

Além disso, é bastante improvável que os parasitas que viviam dentro de um hospedeiro sejam fossilizados. Isso porque, frequentemente, eles se decompõe muito rápido.

Origens

Mesmo com essas dificuldades, existem exemplos demonstrados de parasitas fósseis. E a descoberta mais recente mostra a primeira interação entre parasita e hospedeiro no registro fóssil.

Os fósseis que foram analisados foram preservados por mais de 515 milhões de anos no sul da China. Eles são fósseis de organismos chamados braquiópodes.

Eles são invertebrados marinhos que se parecem com os mexilhões, mas em realidade são bem diferentes. Atualmente, eles são bastante raros, mas no passado eram bem comuns.

Com a pesquisa foi revelado que os tubos endurecidos observados na superfície das conchas tinham sido ocupados por vermes parasitas. E sabe-se que eram parasitas porque foi identificado um efeito negativo para o hospedeiro. Já que os que não tinham os parasitas ficavam muito maiores.

Dessa relação, é sabido que o parasita era um verme, mas não se sabe qual tipo exato. O que se sabe é que o verme teria sido anexado ao branquiópode hospedeiro durante toda a sua vida

E por conta do formato e orientação dos tubos, também se sabe que esse  vermes eram cleptoparasitas. Isso quer dizer que eles roubavam comida do seu hospedeiro antes que ele pudesse a ingerir.

Importância

Saber quando os parasitas podem ter evoluído é um primeiro passo para que se consiga entender o impacto deles na nossa história. Mas várias perguntas ainda estão em aberto como por exemplo, como o parasitismo evoluiu pela primeira vez.

É sabido que o parasitismo evoluiu várias vezes e que ele está presente em quase todos os grupos de animais. E eles podem ter sido a causa de grandes mudanças na evolução.

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