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Saiba como os cientistas definem a aparência dos dinossauros

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Você já se perguntou como os cientistas definem qual a aparência de um dinossauro? Para ilustrar a aparência de um animal que nunca viram, os especialistas consideram cinco fatores, de acordo com informações da “Superinteressante”.

Primeiramente, os cientistas realizam os estudos dos fósseis. Eles observam a forma e o tamanho dos ossos e como eles se conectam, assim como as marcas deixadas pelos músculos que estariam associados a eles. 

Em seguida, é feita uma comparação com outras espécies que tenham ossos semelhantes. O paleontólogo pode utilizar, muitas vezes, partes “pré-montadas” de animais potencialmente semelhantes, a fim de preencher as lacunas. 

O terceiro fator é o estudo de reconstituição de outros tecidos, como a tomografia, que permite reconstituir o cérebro dos bichos e compará-lo ao de animais atuais. 

O quarto fator é utilizado em um fóssil muito bem preservado, chamado “fóssil perfeito”, podendo determinar detalhes. Um exemplo: ao utilizar técnicas de microscopia em penas de fósseis chineses, cientistas descobriram onde os melanossomos (estruturas celulares responsáveis pela pigmentação) se acumulavam. Com isso, descobriram padrões nas penas, como listras e cores diferentes. 

Por fim, o último fator é a especulação, em resumo, o bom e velho “chute”.

Veja abaixo como a ciência determina as principais características dos dinossauros.

Formato

Foto: Superinteressante

Através da observação de cicatrizes nos ossos, é possível saber como os músculos e a pele se acomodavam no corpo. Além disso, estudos anatômicos comparativos também auxiliam o paleontólogo a compreender os movimentos que o animal fazia.

Cor do dinossauro

Foto: Superinteressante

Para definir a cor dos dinossauros, compara-se com padrões de animais atuais, caso o esqueleto (especialmente os dentes) mostre que ele era um predador bípede e veloz. Além disso, os fósseis de plantas relacionadas indicam que o bicho vivia em ambiente aberto, por isso acredita-se que o dinossauro analisado tinha uma cor que o ajudava a se camuflar, como acontece hoje com os leões na savana. 

Ambiente 

Foto: Superinteressante

Fósseis de plantas auxiliam a mostrar como era o ambiente. Análise de microfósseis (fósseis que não conseguimos estudar a olho nu, como pólens, sementes, conchas de invertebrados e escamas isoladas) também costumam trazer informações importantes.

Dimensões 

Foto: Reprodução

O tamanho dos ossos é crucial. Quando se encontram as trilhas de pegadas, é possível definir o espaço entre uma perna e outra, assim como medir a altura delas e calcular a velocidade do dinossauro.

Cérebro do dinossauro

Foto: Superinteressante

Através de estudos de tomografia de crânios bem preservados é possível reconstituir o tamanho e o formato dos cérebros dos dinossauros. 

Por causa disso, os cientistas descobriram que os cérebros dos dinos eram mais parecidos com os das aves do que com os dos répteis. Por isso, o comportamento deles também era mais similar ao das aves. 

Olhos

Foto: Superinteressante

Para definir a cor dos olhos, baseia-se nos padrões de animais atuais. Isso porque, na natureza, não há muita variedade. A maioria é castanho, verde e azul, pois são os tons que funcionam melhor.

Postura dos dinossauros

Foto: Superinteressante

Além das trilhas de pegadas, o arranjo dos ossos é o que ajuda a determinar. Caso a bacia seja robusta e os membros anteriores pequenos, então ele era bípede. Enquanto isso, se os membros anteriores e os posteriores forem robustos, é mais provável que fosse quadrúpede 

Pele

Foto: Superinteressante

Os dinossauros pequenos são cada vez mais representados com penas, pela semelhança com as aves. Já os maiores não têm a necessidade de ter proteção contra perda de calor, isso porque quanto maior o animal, mais lenta é a perda de calor. Por isso, acredita-se que eles sejam pelados, como os elefantes.

Na época do primeiro Jurassic Park (1993), não se falava nisso. No entanto, atualmente, é consenso que o velociraptor era um dinossauro emplumado.

Já o Carnotaurus, que vivia na atual América do Sul no final do período Cretáceo, possuía 9 metros de comprimento e chifres característicos.

Fonte: Superinteressante

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