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Saiba o que são remédios Halal, os medicamentos produzidos segundo o islamismo

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A medicina é uma coisa complexa, visto que cada cultura usa de métodos e medicamentos diferentes. Em tribos indígenas, por exemplo, os nativos usam ervas e recursos naturais para curarem. Em outras culturas, usam a fé e rituais para alcançarem algumas curas. Um tipo em específico chama muito a atenção: o halal. Em árabe, halal quer dizer “permitido, autorizado”. No islamismo, isso refere-se ao conjunto de comportamentos (desde a forma de se vestir até como falam, por exemplo), alimentos e até remédios permitidos pela religião. Esse também é o contrário de haram, que define tudo o que é “proibido, ilícito”.

De acordo com a lei do islamismo, todos os objetos e ações são permitidos, a não ser que existam proibições nas escrituras que orientam a fé. Entre os alimentos permitidos pela religião, estão as carnes de porco, de aves de rapina, cão, serpente e macaco. No entanto, há regras a serem seguidas. O abate das carnes permitidas, porém, só pode ser realizado por muçulmanos. Esses devem dizer a frase “Em nome de Alá, o mais bondoso, o mais Misericordioso”, e assim o animal deve sangrar totalmente antes de ser decapitado.

Já os peixes de couro, que não possuem escamas, assim como a lagosta, a lula e o polvo, também são proibidos. Bebidas alcoólicas não podem ser consumidas, estão entre as proibições religiosas. Mas, e os medicamentos, também seguem regras? A resposta é sim, eles seguem e nós explicamos melhor sobre isso. Confira conosco.

Remédios Halal do islamismo

Os remédios não só seguem as regras halal, como formam um mercado bilionário. De acordo com o State of the Global Islamic Economy Report, os remédios halal movimentaram US$ 92 bilhões em 2018. A perspectiva é que chegue a US$ 134 bilhões até 2024. Os requisitos para os remédios halal são parecidos com os dos alimentos, ou seja, sem elementos que possam ser considerados pecaminosos. Isso inclui parte de animais proibidos e drogas entorpecentes.

Um exemplo disso: muitas insulinas são feitas com enzimas derivados de porco. Esse consumo é proibido para muçulmanos. Medicamentos usados no combate à depressão e ansiedade com princípio ativo amitriptilina, são proibidos. Isso porque contêm álcool.

“Quando se fala em halal, muitas pessoas pensam só em alimentos. Mas, hoje, este mercado é muito maior. Envolve também turismo, produtos de beleza e higiene pessoal, vestuário, bancos e finanças, logística, armazenamento e distribuição de produtos farmacêuticos”. Essa foi uma declaração dada por Dib Ahmad El Tarrass. Esse é gestor de Desenvolvimento do Hahal Industrial da Fambras Halal, empresa de certificação halal no Brasil.

Ainda de acordo com Tarrass, “a conscientização dos muçulmanos sobre a importância dos produtos fármacos halal está em ascensão. Isso porque já passou a se entender que não apenas os alimentos precisam do halal, mas sim, tudo o que o corpo usa”.

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