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Sem privilégios: Twitter garante que Elon Musk terá tratamento igualitário

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Tem alguma coisa que você mudaria no Twitter? Seja o que for, saiba que você não alcançará essa mudança comprando uma parcela da rede social. Pelo menos é isso que garantiu Adrian Zamora, porta-voz da empresa do passarinho azul ao perguntarem se Elon Musk teria tratamento especial caso ele faça parte do conselho administrativo.

Vale lembrar que o bilionário se transformou no maior acionista individual da corporação. Isso se deu após ele comprar 9,2% das ações do mercado. Logo, sua participação se tornou mais robusta que a do fundador, Jack Dorsey.

Mesmo assim, suas fortes opiniões sobre os recursos e as políticas do Twitter tendem a continuar como são: opiniões. Isso porque, caso ele participe do conselho algum dia, suas deliberações não serão sobre decisões do dia a dia da rede social.

Uma compra esperada

A princípio, Musk sempre foi um crítico das regras da rede social em que ele investiu parte de sua fortuna. Para o magnata, a plataforma não oferece uma liberdade de expressão ilimitada, tal como ele gostaria que fosse feito.

Um exemplo disso aconteceu no último dia 25 de março, quando ele abriu uma polêmica enquete. “Liberdade de expressão é essencial para uma democracia funcional. Você acredita que o Twitter adere rigorosamente a este princípio?”

Fonte: Reprodução / Twitter / @elonmusk

Na época, ele chegou a ameaçar criar uma nova rede social com a mesma dinâmica do passarinho azul. Todavia, no dia 4 de abril, ele preferiu comprar 9,2% da corporação. Com isso, ele passou a ser o acionista com maior parcela da empresa.

Na época, essa movimentação no mercado gerou repercussões midiáticas e financeiras estrondosas, bem do jeito que Musk gosta. Quando a compra foi divulgada, as ações do dia subiram 27%, o que rendeu ao bilionário um lucro de US$ 780 milhões. Ou seja, ele investiu US$ 2,9 bilhões e essa quantia já se multiplicou para US$ 3,68 bilhões.

Apesar do retorno financeiro, especialistas analisam que a entrada do bilionário nos negócios é uma questão pessoal. Sendo assim, agora ele tem atendida a sua vontade de fazer parte do grupo de bilionários que possuem partes em empresas de mídias. Além de Musk, esse segmento contempla Jeff Bezos, dono da Amazon e do Washington Post.

Questões pessoais

Contudo, essa influência ainda não significa que o magnata da Tesla poderá colocar o que bem entender nas timelines das pessoas. Em entrevista, o porta-voz do Twitter afirmou que ele precisará seguir as mesmas regras e diretrizes que os outros usuários.

Nesse sentido, mesmo que ele entre no conselho administrativo, suas ideias mirabolantes ainda não ganham vias de se aplicarem. A propósito, esta cúpula não decide sobre as políticas e regras da plataforma. Afinal, o que os conselheiros fazem é definir fusões e supervisionar os lucros dos negócios. Portanto, caso Musk queira postar em uma rede social com menos normas, ele precisará criar uma nova rede social.

Fonte: Duncan Hill

Eventualmente, esse impedimento pode explicar a decisão dele em não fazer parte do conselho administrativo. Nesta segunda-feira (11), o CEO do Twitter, Parag Agrawal, anunciou que o magnata desistiu de integrar a cúpula de decisões da plataforma.

Em contrapartida, por incrível que pareça, essa decisão abre brecha para que o bilionário amplie ainda mais seu poder dentro da empresa. Atualmente, existe uma regra que diz que o máximo de participação de um conselheiro é 14,9%. Ou seja, se Musk fizesse parte da administração, sua compra de ações seria limitada.

Logo, com a desistência, os sinais que ficam é que ele irá ampliar cada vez mais sua parte nos lucros da corporação. Será que ele pretende expandir suas ações até chegar aos 100%? Será que ele pretende trocar o passarinho azul do emblema por um foguete da SpaceX? Vindo de Elon Musk, podemos esperar todo tipo de surpresa.

Fonte: Canal Tech.

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