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Senhora de 70 anos é adotada por mulher de apenas 27 anos

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Quando se fala em adoção, logo nos vem à cabeça a adoção de bebês e crianças, ou até mesmo de animais de estimação. Afinal, adotar um idoso não é algo muito comum de se ver por aí. Mas a história de Cota e Gláucia realmente não tem nada de comum, mas tem muito a nos ensinar sobre o amor ao próximo.

Dona Cotinha, apelido carinhoso para Cota Gomes, tem hoje 70 anos de idade. Ela viveu praticamente toda a sua vida em um hospital, sem nenhum contato com qualquer familiar. Gláucia Gomes, tem 27 anos, e trabalhou por algum tempo no hospital onde dona Cotinha vivia. Foi ali que elas se conheceram e criaram um laço de amor.

A história

Cotinha tinha apenas 10 anos quando ela e o irmão, Pedro, de 4 anos, foram atropelados por um caminhão. Em decorrência do acidente, o seu irmão veio a falecer, e ela foi levada ao hospital com muitos ferimentos. O hospital chegou a anunciar que havia encontrado duas crianças, mas ninguém nunca se pronunciou ou procurou por elas. E então, ela ficou sobre os cuidados do hospital, e viveu ali 60 anos da sua vida até ter a oportunidade de finalmente ter uma família.

Gláucia que tem 27 anos, e uma filha de 2 anos, foi trabalhar como copeira no hospital em que Cotinha morava. Neste local, elas não apenas se conheceram, como se tornaram próximas. Algum tempo depois, o hospital foi fechado, e a senhora teve que ser levada para um abrigo. Em uma visita à idosa, Gláucia conversou com Cotinha, que disse que queria muito ir embora dali.

“Ali eu já senti alguma coisa, sabe? Eu falei: ‘Eu não vou deixar ela aqui!”, contou Gláucia, em entrevista.

A adoção

Comovida com a situação de Cotinha, Gláucia então decidiu adotá-la. Foi até a Defensoria Pública para oficializar a adoção. Mesmo passando por dificuldades financeiras, ela conta que não poderia abandonar a idosa em um asilo.

“Eu cheguei a ir num asilo. Os idosos quietinhos num cantinho, sabe? Eu falei: ‘Eu não vou abandonar ela! Eu falei assim: ‘Se é para passar fome, a gente vai passar juntas!”, lembra ela.

E então Cotinha finalmente ganhou um lar, uma mãe, e uma irmãzinha caçula, a Emily, que é a filha mais nova de Gláucia. Ela relembra o momento em que senhora chegou a nova casa: “Ela viu as coisas tudo dela no quarto que ela dormia da Emily. Você tinha que ver ela me abraçando. Aí ela falou: ‘Eu não vou embora mais!”.

Com o tempo foi natural, até que a senhora começasse a chamar Gláucia de mãe. Para ela, o amor que tem pela Cotinha é o mesmo que tem pela filha mais nova, sem nenhuma distinção. Em 2017, ela finalmente conseguiu concluir o processo de adoção e registar Cotinha.

Um história muito linda e inspiradora, uma mulher que adota uma idosa sem nenhum grau de parentesco e faz dela a sua filha. Ela até brinca com a situação. “Eu falo para as pessoas que quando ela tinha 40 anos, eu nasci. A mãe dela nasceu”.

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