O Twitter tem estado em foco desde que Elon Musk comprou a rede social. Tanto é que até o nome da plataforma mudou, virou “X”. E os fatos que envolvem a rede social não pararam de ganhar notoriedade. Como o recente banimento dela no Brasil por uma decisão do STF. Mesmo assim, a Starlink disse que não irá bloquear o acesso ao X no nosso país.
A Starlink é um projeto da empresa americana SpaceX que nada mais é do que uma constelação de satélites. O objetivo dela é conseguir levar uma internet rápida, com alto desempenho e baixo custo para todos os lugares do mundo. Agora, a empresa de Musk informou que não irá cumprir a decisão do ministro Alexandre de Moraes em bloquear o acesso ao X no Brasil.
Starlink e acesso ao X no Brasil
No último domingo, a Starlink avisou à Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) que não irá cumprir a ordem de bloqueio até as contas da empresa, que estão bloqueadas por conta de uma outra ordem de Moraes, serem desbloqueadas pela Justiça.
De acordo com Carlos Baigorri, presidente da Anatel, informou que o gabinete de Moraes foi comunicado da declaração dada pela Starlink para que ele possa tomar as medidas cabíveis.
Hoje em dia, a Starlink é a maior provedora de internet via satélite do Brasil. Para se ter uma noção, ela tem mais de 42% do mercado nesse segmento, com 215 mil clientes, entre escolas, repartições públicas, vilas e até comunidades inteiras na Amazônia, embarcações e bases das Forças Armadas.
Tudo isso faz com que a empresa do bilionário seja a 16ª maior provedora de internet do Brasil, com 0,4% do mercado de banda larga. A maior parte dos clientes está na região norte do país, seguida pela região sudeste.
Como funciona?
Mesmo a empresa tendo um grande mercado no nosso país não são todas as pessoas que sabem como ela funciona. E com a Starlink afirmando que não irá bloquear o acesso ao X as pessoas ficaram mais interessadas nela.
A proposta de Musk com a empresa é fornecer internet de alta velocidade, com baixa latência e com disponibilidade em qualquer lugar. Para isso, ela usa satélites mais perto da Terra do que os concorrentes, o que faz com que a transferência dos dados e da navegação sejam mais rápidos.
Hoje em dia, dos aproximadamente 9.700 satélites operando em orbita da Terra, 5.400 são da Starlink. E o plano é que mais 30 mil sejam lançados para o espaço nos próximos anos.
Quem quiser ter a internet fornecida pela empresa de Musk tem que desembolsar entre 1.200 e 2.400 reais, que já incluem o kit com antena, roteador e cabos. E a mensalidade pelo serviço é de 184 reais. Esses preços vão mudando conforme o perfil do cliente.
Fonte: Poder 360
Imagens: Poder 360