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Teste determina se estamos envelhecendo muito rápido

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Mesmo quando as pessoas nascem no mesmo ano, muitas vezes pode parecer que uma envelheceu mais rápido que a outra. Alguns ficam mais jovens por muito tempo e outros mais velhos com rapidez e além da sua idade cronológica. Isso não é só aparência – investigadores descobriram no início deste ano, uma forma de mostrar que as pessoas, de mesma idade, podem envelhecer de forma diferente.

Agora, outro grupo de cientistas afirma ter desenvolvido uma forma de testar o quão bem uma pessoa está envelhecendo. Isso poderia ajudar os profissionais de saúde a prever o que pode estar em risco no corpo da pessoa que envelhece mais rápido, como demência ou outras condições relacionadas à idade.

“Usamos o ano do nascimento ou a idade cronológica para julgar tudo sobre a vida da pessoa.”, explicou James Timmons, que liderou o estudo, publicado na Genome Biology, em um comunicado. “A maioria das pessoas aceita que todas as pessoas de 60 anos não são as mesmas, mas não houve nenhum teste confiável para entender essa “idade biológica”.”

Eles dizem que determinaram uma “assinatura” em um gene presente no sangue que indica se um indivíduo está envelhecendo de forma saudável. Eles fizeram isso olhando para a atividade de cerca de 54.000 genes em indivíduos saudáveis ​​de 25 a 65 anos de idade. Menos de 150 genes podem distinguir de forma confiável as pessoas jovens e velhas no estudo. Esta “assinatura” foi então usada para desenvolver o que os pesquisadores estão chamando de uma “pontuação de idade saudável dos genes”.

“Nossa descoberta fornece a primeira assinatura molecular robusta sobre a idade biológica nos seres humanos. Ela deve ser capaz de transformar a maneira que a idade é usada para tomar decisões médicas”, acrescentou Timmons, que é trabalhou com o estudo no Kings College London. “Isto inclui identificar aqueles mais propensos a estar em risco de Alzheimer e outras doenças degenerativas, para assim, avaliar tratamentos potenciais.”

Para testar a “assinatura” os cientistas usaram dados de um estudo separado, de homens suecos que estavam com 70 anos, em 1992, e haviam sido recolhidos ao longo de 20 anos. Eles descobriram que a pontuação dos genes variaram amplamente entre os homens, e demonstrava que estava ligada a saúde a longo prazo. Aqueles com uma pontuação mais elevada apresentaram melhor saúde cognitiva. Em particular, eles foram capazes de mostrar como aqueles com doença de Alzheimer tinham uma assinatura alterada no sangue.

Espera-se que o uso de um teste preditivo possa ajudar com estudos clínicos que tentam impedir o desenvolvimento de demência. Uma medida mais precisa da idade biológica de uma pessoa também pode ter implicações na forma como os médicos tratam os pacientes, quando as pessoas recebem a sua pensão ou mesmo para atividades econômicas.

Fonte: IFL Science

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