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Torre dos Crânios descoberta no México revela mais de 100 sacrifícios astecas

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A arqueologia é a ciência responsável por estudar culturas e civilizações do passado. E através das descobertas arqueológicas, vestígios de antigas sociedades e culturas são descobertos. E assim, conseguimos compreender melhor como viveu determinado povo, quais eram seus hábitos e costumes. E até mesmo, o que levou ao seu fim.

Ao longo de nossa história, arqueólogos realizaram inúmeras descobertas. Como essa nova descoberta que arqueólogos mexicanos fizeram. Eles encontraram os restos mortais de mais de 119 pessoas. Dentre elas, mulheres e crianças. Essa descoberta foi feita em uma “torre de crânios” asteca no coração da capital.

Descoberta

Essa nova descoberta foi anunciada depois que uma seção oriental do Huei Tzompantli foi descoberta junto com a fachada externa depois de cinco anos que o lado nordeste foi encontrado.

Segundo o que acreditam os arqueólogos, muitos dos crânios eram de guerreiros inimigos que foram capturados. E a torre era na verdade um alerta para os rivais do império asteca.

No entanto, segundo especialistas, alguns restos mortais podem ser de pessoas que foram mortas em sacrifícios e rituais para acalmar os deuses. Um exemplo disso é que o sacrifício de crianças era relativamente comum nas antigas culturas da América do Sul e Central. Acredita-se que as crianças eram sacrificadas para o deus asteca da guerra, Huitzilopochtli, no final do século XV. Os astecas usavam o sacrifico humano porque acreditavam que isso traria a chuva que eles precisavam para crescer suas plantações.

“Embora não possamos determinar quantos desses indivíduos eram guerreiros, talvez alguns fossem cativos separados para cerimônias de sacrifício”, disse o arqueólogo Barrera Rodriguez.

Torre de crânios

É estimado que a torre, com  4,7 metros de diâmetro, foi construída no fim do século XV. Ela está na área do Templo Mayor, que era um dos principais templos da capital asteca Tenochtitlan. Essa cidade foi construída em uma ilha no que era o Lago Texcoco no Vale do México. Ela foi a capital do império asteca em expansão no século XV.

Ao todo, mais de 600 crânios foram encontrados no local. As autoridades mexicanas descreveram isso como uma das descobertas arqueológicas mais importantes do país em anos.

“A cada passo, o Templo Mayor continua nos surpreendendo. O Huei Tzompantli é, sem dúvida, um dos achados arqueológicos mais impressionantes em nosso país nos últimos anos”, disse a ministra da Cultura, Alejandra Frausto.

Civilização

Os astecas foram uma das sociedade, se não a mais, desenvolvida civilização mesoamericana que se conhece. A sua cidade capital, Tenochtitlán, foi considerada uma das maiores cidades do mundo no século 16. Hoje, esse local tem um novo nome: Cidade do México. Essa civilização ficou muito conhecida por seus conhecimentos de astrologia, matemática, além de sua tecnologia. Com certeza, foi um dos povos mais fascinantes que já existiram na humanidade. Por isso, as descobertas a respeito deles parece nunca ter fim.

Foi observado que, no sacrifício humano, era vistos uma maneira de garantir a continuidade da existência do universo. Por conta disso, os especialistas veem a torre como “um edifício de vida e não de morte”.

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