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Tudo que você precisa saber sobre os filmes do crime de Suzane Von Richthofen

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Um crime, cometido em outubro de 2002, no bairro do Campo belo, zona sul de São Paulo, na noite do dia 31, chocou o Brasil. A partir daquele dia, todas as manchetes de jornais tratariam do assunto. O chamado de “Caso Richthofen”. O casal, Manfred e Marísia von Richthofen, foi “encontrado” morto. O casal foi assassinado à pauladas, enquanto dormiam.

Mais tarde, descobriu-se que o crime foi planejado pela filha do casal, Suzane Von Richthofen, que recebeu a ajuda de Daniel e Cristian Cravinhos, que ficaram conhecidos como “os irmãos Cravinhos”. Agora, de acordo com o anúncio da Galeria Distribuidora, essa história brutal será contada nas telas de cinema de todo o Brasil, em dois filmes.

O filme A menina que matou os pais, com previsão de lançamento para 2020, chegará aos cinemas acompanhado de O menino que matou meus pais. A história no segundo filme, apesar de manter o mesmo enredo, será contada sob outro ponto de vista. Os longa-metragens estrearão juntos e serão exibidos em sessões alternadas, nas mesmas salas.

“É um caso único no cinema mundial essa produção exatamente da mesma história, porém, com olhares diferentes. É uma oportunidade para o público analisar e chegar à sua própria conclusão sobre os fatos”, disse Maurício Eça, diretor dos filmes, ao portal G1. “Um filme será a versão da Suzane e o outro, a do Daniel. São coisas que a gente descobriu na leitura do processo, versões, às vezes, do mesmo fato, mas diferentes”.

É importante ressaltar, assim como o diretor disse anteriormente, que a produção dos filmes não teve nenhum tipo de relação com os autores dos crime. Ademais, os autos do processo serviram como base para construção de todo o enredo de ambos.

A produção

“Temos discutido muito internamente o que é verdade. O que ela fala e o que ele fala. É verdade? Se eles estão falando coisas diferentes, qual é a verdade?”, completou.

Surpreendentemente, a atriz, escolhida para interpretar Suzane, foi Carla Diaz, muito conhecida por seu personagem Khadija, na novela O Clone, de 2001. Daniel Cravinhos, que era namorado de Suzane, na época em que o crime foi cometido, será interpretado pelo ator Leonardo Bittencourt.

“Fui educada amando meus pais. Então não entra na minha cabeça uma filha fazer isso com os próprios pais. Olhando para a história por esse ponto de vista, assumir esse papel é um grande desafio pra mim como atriz. Em suma, é uma história tão trágica e tão chocante para todo mundo. Realmente acredito que histórias assim não podem ser esquecidas”, disse a atriz.

Já Leonardo, contou o que se passou em sua cabeça, ao receber o convite para participar do filme. “A primeira coisa que me veio à cabeça é uma frase que a gente escuta desde a escola: ‘Você aprende História para não cometer os mesmos erros’”. Além de comentar o apoio recebido, por ele, dos amigos e familiares por representar o namorado de Suzane, no cinema. “Eles entenderam a grandiosidade do projeto e ficaram felizes por eu ter esse desafio pela frente”, contou o ator.

Em síntese, Suzane Von Richthofen foi condenada a 39 anos de prisão, por ter coordenado toda a ação criminosa. Daniel, atualmente, cumpre pena em regime aberto. Seu irmão, Cristian, que cumpria o mesmo regime, foi preso novamente por porte ilegal de munição, em 2018, em Sorocaba, SP.

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