Por A passagem de Raphinha pelo Barcelona foi completamente transformada nesta temporada, e o ala brasileiro surgiu como uma figura-chave na equipe revitalizada de Hansi Flick.
Contratado do Leeds United em 2022, Raphinha foi recebido com grandes expectativas. Suas primeiras temporadas, no entanto, foram marcadas por inconsistência, lesões e mudanças de posição que deixaram tanto os torcedores quanto os críticos questionando seu papel. Mas nesta temporada, sua tenacidade brilhou e ele se tornou indispensável para a linha de frente do Barcelona.
A contratação de Flick mostrou um novo lado do ala brasileiro. Raphinha já marcou 13 gols na La Liga, superando sua marca da temporada anterior.
Suas atuações de destaque, incluindo um hat-trick na Liga dos Campeões contra o Bayern de Munique, destacaram sua transformação de um jogador rotativo em uma parte essencial da máquina de ataque do Barça, que busca surpreender o esporte bet e competir pela dobradinha Liga dos Campeões e La Liga.
“Comecei a temporada com uma mentalidade diferente e sabia que, jogando neste clube, teria de me adaptar a jogar em posições diferentes”, disse ele. “Estou muito feliz com o andamento das coisas. Se antes eu estava trabalhando a 100%, agora estou a 200%. Quero dar o meu melhor pelo clube.
“Cara, houve vários momentos, não apenas um [quando pensei em sair].
“Havia muita dúvida em relação a mim mesmo. Tenho o péssimo hábito de me criticar muito, por assim dizer, e essa pressão me fez pensar em sair. Então, obviamente, após a Copa do Mundo, tive uma grande reviravolta, conseguindo atingir ótimos números em seis meses.
“Na última temporada, depois das lesões que tive, da expulsão [contra o Getafe no jogo de estreia] e também no final da temporada, vendo muitas coisas que o clube queria me vender, que os torcedores queriam que eu saísse, também acaba passando pela sua cabeça sair, ir para um lugar onde não haja pressão.
“Mas o futebol não é divertido sem pressão, o futebol tem que ter um pouco de pressão. Sempre sonhei em jogar em grandes clubes, em grandes jogos pela seleção nacional, e não é possível realizar esses sonhos sem pressão, a pressão vem junto.”
Apesar dos altos e baixos de suas duas primeiras temporadas, a resiliência de Raphinha valeu a pena. Com Flick agora lhe confiando responsabilidades táticas e de liderança, o brasileiro emergiu como uma das figuras mais confiáveis do clube.
Como parte do grupo de liderança sênior do Barcelona, Raphinha foi até mesmo escolhido como um dos capitães do clube nesta temporada – um gesto que aumentou sua confiança e destacou seu valor dentro da equipe.
A boa forma de Raphinha não apenas elevou o Barcelona na La Liga, mas também foi um benefício para a equipe nacional do Brasil. A caminho das eliminatórias para a Copa do Mundo de 2026, ele já disputou 29 partidas e continua a impressionar com sua consistência.
Suas atuações de destaque no Barcelona se traduziram perfeitamente no cenário internacional, posicionando-o como um recurso crucial para a classificação do Brasil para a Copa do Mundo. Dorival Júnior parece ter superado um início ruim que teria surpreendido a casa de apostas e deixado o Brasil de fora da Copa do Mundo, mas com uma melhora na forma, a equipe deve ter o suficiente para passar pelo grupo.
Como o torneio de 2026 provavelmente será sua última grande chance de causar um impacto global, Raphinha está, sem dúvida, ansioso para manter sua forma atual.
Sua adaptabilidade posicional e maturidade tática, aprimoradas sob a orientação de Flick, oferecem ao Brasil uma arma valiosa no flanco esquerdo ou direito enquanto o país se prepara para o que muitos esperam que seja uma forte campanha na Copa do Mundo. Para o jogador do Barça, esta temporada simboliza muito mais do que apenas uma melhora na forma; é o ápice de seu trabalho árduo, paciência e crença.
