Ciência e Tecnologia

Uma astrônoma encontrou uma estrela branca com anéis misteriosos

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A astrônoma, Melina Thévenot, encontrou algo que deixou alguns cientistas espaciais com uma pulga atrás da orelha sobre aquilo que sabemos a respeito do universo. A descoberta foi feita com a colaboração de Melina, que é uma astrônoma amadora da Alemanha, junto com a Agência Espacial Americana, a NASA. Melina, em suas observações, descobriu uma estrela anã branca que é a mais antiga e fria do que todas as descobertas até então. Além do mais, a estrela é rodeada por vários anéis de poeira e detritos.

Anãs brancas resultam do processo evolutivo de estrelas parecidas com o sol. Segundo um comunicado emitido pela Universidade do Estado do Arizona, nos Estados Unidos, Melina participa do Backyard Worlds: Planet 9, que é um projeto de iniciativa da NASA e do governo dos Estados Unidos. A iniciativa conta com a ajuda de voluntários diversos, em busca de novas descobertas, para compreender informações captadas por infravermelhos.

A descoberta

Num primeiro momento, Melina pensou ter encontrado uma anã marrom fria, objetos que têm um tamanho entre o de um planeta gigante e de uma pequena estrela. Devido a sua luminosidade ser muito baixa, é mais comum encontrá-los quando estão próximos do Sol.

Após analisarem os relatos de Melina, a equipe do Backyard Worlds: Planet 9 conseguiu determinar que, na verdade, o que ela havia encontrado era de fato uma anã branca. O corpo celeste foi chamado de LSPM J0207+3331. Um outro fator, que chamou a atenção dos pesquisadores do projeto, foram os discos em volta da estrela e a sua idade.

Ela possui cerca de 3 bilhões de anos. Isso a faz quase três vezes mais velha do que qualquer outra anã branca com discos já encontrada anteriormente. Entretanto, essa nova estrela possui algo ainda mais especial: ela é mais fria e os anéis que a envolvem possuem mais de um componente distinguível. Algo que nunca havia sido percebido em outra anã branca até então.

As improváveis formações

Segundo John Debes, astrônomo do Space Telescope Science Institute em Baltimore, nos Estados Unidos, por ela ser tão antiga, a poeira e os resíduos em seus anéis se acumularem com o passar dos bilhares de anos de sua existência. Debes compara o que ocorreu com os grãos de areia em uma ampulheta.

O fluxo é constante no começo, com os planetas enviando em sua direção asteroides, que ao se despedaçarem, formam os discos. Entretanto, em um determinado momento ela deixa de receber esses fluxos pelo esgotamento dos cinturões de asteroides. Fazendo os anéis irem para sua superfície.

Por isso, a probabilidade de uma anã branca da idade da que foi descoberta por Melina ter discos ou anéis é muito baixa. “A maior parte dos modelos que os cientistas já criaram para explicar anéis em torno de anãs brancas só funcionam bem por volta dos 100 milhões de anos, então essa estrela está realmente desafiando nossas hipóteses sobre como sistemas planetários funcionam”, observa Debes.

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