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Uma pesquisa científica diz que esse é o período da vida em que as mulheres são mais felizes

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O que é capaz de fazer as mulheres felizes? Um bom emprego? O sucesso na profissão? Ter uma família? Bem, pode ser que todos estes itens estejam na lista. Mas de acordo com um estudo de saúde mental realizado pela Pesquisa Nacional de Saúde na Inglaterra, existe um período em especial onde elas alcançam a felicidade de fato.

Isso acontece aos 85 anos. De acordo com os resultados obtidos, as mulheres costumam ser menos felizes que os homens até essa idade. Querendo ou não, ainda é comum que elas enfrentem maiores dificuldades ao longo da vida e tenham de assumir muitas responsabilidades. No entanto, à medida que elas envelhecem, esses fardos vão ficando menos pesados, propiciando maior felicidade.

Mas por que exatamente seriam mais felizes nessa idade?

Segundo Kate Lovett, reitora do Royal College of Psychiatrists: “As mulheres casadas paradoxalmente são muitas vezes mais propensas a desenvolver depressão“. Então imagine que, aos  85 anos, elas já tenham perdido o marido. Acredita-se que este seja um fator importante para a conquista da maior felicidade. À medida que os filhos crescem e se tornam independentes e elas não precisam mais se preocupar com o companheiro, sobra mais tempo para o cuidado próprio.

A pesquisa de saúde mental contou com a ajuda de 8 mil pessoas. Estas, responderam um questionário com 12 perguntas sobre felicidade, ansiedade, depressão entre outras situações semelhantes. As questões eram respondidas com pontuações entre 0 e 12, onde a pontuação que permanecia entre 4 ou mais, poderia indicar eventuais problemas de saúde mental. A maior parte dos adultos não demonstrou problemas em seus resultados. No entanto, 19% manteve pontuação em 4, indicando problemas.

Desses 19%, uma parte era composta por mulheres jovens, entre seus 16 e 24 anos de idade. Por outro lado, a maior parte era formada por mulheres entre 45 a 54 anos. Já entre aqueles que demonstram maiores níveis de felicidade, estavam as mulheres com idade igual ou superior aos 85 anos.

Dessa forma, Lovett concluiu que as mulheres podem se sentir sobrecarregadas com o peso das atividades domésticas. E ao mesmo tempo, com a preocupação com a família. Dessa forma, a partir do momento em que perdem o marido e não são mais responsáveis integralmente pelos filhos, se sentem mais livres… Embora também passem por breves momentos de sofrimento.

Outras conclusões

De acordo com Stephen Buckley, porta-voz da instituição de caridade de saúde mental Mind, do Reino Unido: “Felizmente, as mulheres são mais propensas a falar sobre sua saúde mental e buscam apoio de serviços“. Ainda acrescenta: “Estamos enfrentando uma crise de saúde mental para crianças e jovens. Sabemos que os adolescentes estão enfrentando uma ampla gama de pressões. Incluindo estresse na escola, bullying, problemas corporais e a pressão adicional do mundo on-line. As meninas também podem ser afetadas pela sexualização, e a sensação de que sua vida precisa ser tão perfeita quanto as imagens nos feeds de notícias“.

As pesquisas também foram capazes de revelar que pessoas mais pobres possuem mais probabilidades de sofrerem com problemas de saúde mental. Ao padronizarem as diferenças de acordo com a idade e condições financeiras, descobriram que aqueles com renda mais baixa apresentavam quase o dobro da porcentagem de pessoas com uma saúde mental ruim.

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