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Você quer ser cremado ou enterrado? Veja como funciona a cremação e o enterro

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Existem muitas tradições que são seguidas quando um indivíduo morre. Muitos quando chega o momento de partir preferem ser enterrados e outros, cremados. Você sabe como funciona cada um desses rituais? Antes de falarmos desses dois rituais, é importante falarmos do sepultamento.

Em todo o mundo o sepultamento, ato de colocar o corpo falecido em uma sepultura, era o método mais comum de se guardar os restos mortais de pessoas. Na Europa, os sepultamentos dentro das igrejas eram comuns até o momento da peste negra quando as igrejas não comportaram mais tantos corpos, além do risco de contaminação, quando os enterros foram instituídos.

No Brasil colonial e imperial os sepultamentos existiram até o ano 1820, quando foram proibidos. A partir daí foram construídos os primeiros cemitérios. Até então somente escravos e os indigentes eram enterrados. Os homens livres eram sepultados nas igrejas, por isso o tamanho de uma cidade era medido pela quantidade de igrejas que possuía, pois as igrejas faziam o papel dos cemitérios.

O sepultamento continua a existir em cemitérios modernos que constroem sepulturas ao invés de covas. O corpo não é enterrado e sim colocado dentro de uma câmara, onde irá decompor.

Enterro

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Como dito anteriormente, o enterro se tornou comum em nosso país em 1820 quando começaram a surgir os primeiros cemitérios para as pessoas livres. Existem alguns detalhes relacionados ao enterro que são alterados de acordo com a cultura e religião. Entretanto, todos seguem o conceito básico de enterrar o cadáver. Geralmente é feito um túmulo no local onde o indivíduo é enterrado.

Os túmulos variam de tamanho e forma e podem servir como uma homenagem póstuma para que a pessoa que se foi possa ser sempre lembrada. Túmulos de personalidades muitas vezes servem como locais de peregrinação para fãs ou curiosos. Com o corpo armazenado, o morto é deposto em uma cova. Após o enterro, é construída uma lápide, onde é escrito alguns dados e símbolos referentes ao falecido.

Cremação

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A cremação é uma versão acelerada da decomposição natural. O procedimento se faz em imensos e potentes fornos a gás. A temperatura excede os 1.000 graus Celsius. O calor reduz o corpo a pó em apenas duas horas — em vez de anos, como ocorre com o cadáver enterrado na terra.

Dentro do caixão, o corpo é introduzido na câmara quente. O que resta do processo não são propriamente cinzas. Trata-se de algo que mais se assemelha a grãos grossos de areia. Ossos mais resistentes, como a rótula (o osso do joelho), saem quase inteiros do forno, ligeiramente quebradiços, e precisam ser triturados. A família recebe  uma urna com algo em torno de 1,5 quilo de “cinzas”.

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A cremação é um dos processos mais antigos praticados pelo homem. Em algumas sociedades este costume era considerado corriqueiro e fazia parte do cotidiano da população, por se tratar de uma medida prática e higiênica. Alguns povos utilizavam a cremação para rituais fúnebres: os gregos, por exemplo, cremavam seus cadáveres por volta de 1.000 A.C. e os romanos, seguindo a mesma lista de tradição, adotaram a prática por volta do ano 750 A.C.

A cremação custa a partir de R$ 300. Pode chegar a R$ 12 mil, a depender da qualidade do caixão e da urna. A maior parte dos crematórios do país é privada. Na cidade de São Paulo, onde o serviço é administrado pela prefeitura, o procedimento é gratuito para as famílias mais pobres. O sepultamento exige desembolsos consideráveis. Primeiro, as famílias precisam comprar um jazigo. Em cemitérios particulares de São Paulo, um túmulo chega a custar R$ 30 mil. Depois, as famílias têm de pagar taxas anuais ao cemitério e cuidar da manutenção do jazigo.

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Hoje, 98,5% dos mortos são sepultados e só 1,5% é cremado. Como comparação, os EUA cremam 37%. O Japão, nada menos que 99,9%. A pessoa para ser cremada aqui no Brasil, precisa ter manifestado em vida a vontade de ser cremada. Para isso, ela deve redigir um documento expressando o desejo.

A declaração de vontade precisa ser registrada em cartório. Caso a pessoa tenha expressado a vontade, mas não tenha elaborado um documento e o registrado em cartório, um familiar que tenha ouvido a manifestação (cônjuge, filho, neto, pai, avô ou irmão, nessa ordem) pode se responsabilizar legalmente pela cremação. A morte precisa ser atestada por um médico legista ou então por dois médicos de qualquer especialidade.

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