História

7 casos assustadores de Paralisia Coletiva

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A paralisia coletiva é um fenômeno que é mais comum do que muitas pessoas pensam. Sabe quando um monte de pessoas fica só observando uma briga ao invés de pará-la? Pois é, pode ser um indício dessa condição. Esse fenômeno, também conhecido como apatia defensiva, ocorre quando alguém testemunha outra pessoa sofrendo injurias e se comportando passivamente com  relação a isso.

Um outro exemplo clássico é quando vemos vídeos onde o espectador está vendo alguém passando por algum tipo de problema que necessitaria de auxílio e somente observa. Esse comportamento é repudiado e mal visto por muitas pessoas, contudo devemos estar atentos para nós não fazermos o mesmo. Acredita-se que isso ocorre por conta de uma difusão de responsabilidade e influência social. Em outras palavras, quando observamos uma situação de emergência, não tomamos a responsabilidade para nós e agimos de acordo com o coletivo. Se ninguém fazer nada, temos a tendência de também não tomar iniciativa.

Hoje a Fatos desconhecidos traz para você alguns dos casos mais absurdos e assustadores do que é conhecido como “Bystander Effect” ou Paralisia Coletiva. Pessoas que realmente precisaram de ajuda e que poderiam ter sido salvas, mas ninguém moveu um dedo. Enquanto alguém encarava a morte ou passava por um momento de extremo sofrimento, pessoas estavam somente olhando como espectadores, ou simplesmente “fingindo que não viram”. Descubra 7 casos assustadores de paralisia coletiva.

1 -Ilan Halimi

Ilan Hamili, um franco-judeu, foi sequestrado por “bárbaros” (nome usado pelo grupo) marroquinos em 2006. Ele foi levado para um casa em Paris, onde foi torturado 24 horas por dia. Em diversas ocasiões foi espancado, queimado e cortado. Os vários vizinho a sua volta ouviram muitas vezes os pedidos de socorro e os gritos, porém resolveram “não se envolver”. Ilan Halimi ficou mais de um mês sofrendo torturas, e ninguém da vizinhança sequer ligou pra polícia. Em fevereiro de 2006, Ilan Halimi morreu após ter 80% do seu corpo queimado vivo.

2 – Kevin Karter

Essa foto muito conhecida foi tirada em 1993 por Kevin Karter no Sudão e ganhou um Prêmio Pulitzer. Acontece que por trás dessa fotografia existe uma história bem triste. Você pode até pensar que o fotografo ajudou a pequena criança… Mas na verdade não. Segundo ele, ele ficou esperando 20 minutos para fotografar melhor o urubu e a criança juntos. Após registrar o que estava acontecendo, mesmo com a criança ainda viva, ele levantou e foi embora, pois os soldados sudaneses não teriam permitido que ele  ajudasse ela . Contudo, ele mesmo disse em outra ocasião, “Eu não queria me envolver”. Um ano depois ele se matou por envenenamento.

3 – Klu Klux Klan

Em 1964, pessoas do grupo supremacista braco Klu Klux Klan assassinaram três pessoas. Um homem negro e dois homens judeus. Houve uma grande comoção por parte do norte do país, porém no Sul, onde ocorreu os assassinatos, quase não se viu nenhuma revolta popular. Muitos negros, temendo autoridades brancas, não se manifestaram, porém quase não houve indignação ou revolta por parte da comunidade branca da região… Diferente dos seus vizinhos do norte. É dito que muitas vezes ou eles concordavam com os crimes ou simplesmente ignoraram que aquilo tinha acontecido. Dos 17 assassinos, somente 7 foram condenados… Não por assassinato, mas por “violação dos direitos civis”.

4 – Edison Electric Light Company

Em 1903, o elefante Topsy, que foi considerado uma ameaça para as pessoas do zoológico, já que tinham matado três cuidadores foi executado. Quem orquestrou a sentença foi a companhia Edison, eletrocutando o animal. Um dos intuitos da Edison era mostrar a eficiência de seu produto. Antes de ser eletrocutado, já haviam dado veneno para Topsy para ter certeza que ele morreria. A Edison chegou a gravar um vídeo. Das 1500 pessoas que assistiram a execução, ninguém sequer se manifestou contra.

5 – Kitty Genovase

Em um 1964, essa mulher de 38 anos de idade foi esfaqueada até a morte e mais de 13 pessoas testemunharam. Nenhum desses indivíduos sequer ligou para a polícia e não fizeram absolutamente nada, pois disseram que “não queriam se envolver”. O homem que matou a mulher a esfaqueou duas vezes e conseguiu escapar. Ele então foi embora em um carro e voltou com uma máscara para terminar o que havia começado. O homem encontrou a mulher que estava se rastejando em um parque e continuou a esfaqueá-la… Ninguém fez nada e a mulher encontrou ali sua morte.

6 – Incidente na escola de Richmmond

Uma adolescente de 15 anos foi estuprada por 10 homens na parte externa do colégio enquanto estava acontecendo um baile em 2009. Após o incidente, mais de 20 pessoas passaram pelo local e ninguém chamou a polícia, segurança ou qualquer autoridade. O próprio diretor da escola olhou pela janela, viu um aglomerado de gente envolta da cena do crime, mas simplesmente ignorou e voltou a seus afazeres. Finalmente alguém ajudou a menina, que foi levada ao hospital em estado grave.

7 – Holocausto

Basicamente todos os soldados nazistas que vivenciaram e omitiram as informações sobre o que acontecia dentro dos campos de concentração disseram: “Nós só estávamos seguindo ordens”. Grande parte da população realmente não estava ciente do que estava acontecendo dentro desses campos, contudo, nas pequenas cidades onde alguns desses campos estavam… As pessoas do local sabiam que havia algo errado, mas nunca fizeram nada a respeito. Até hoje ainda existe pessoas que acreditam que o holocausto nunca aconteceu…

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