Muitas obras e pintores exerceram grande influência na história da humanidade. Algumas até mesmo foram vistas como atos de rebeldia e se tornaram símbolo de resistência e liberdade de expressão. Mas isso não impedia a censura, e muitas obras consideradas ofensivas, acabaram se perdendo no tempo.
Mesmo os pintores mais famosos também sofriam com perseguições, muitas vezes pautadas em dogmas religiosos ou vinculadas à autoridades ou à governos. Obras que envolviam a nudez ou que fossem interpretadas como blasfêmia podiam desaparecer ou serem destruídas. Hoje, listamos algumas das pinturas mais polêmicas já criadas e que você talvez não conheça. Confira!
Essa pintura é conhecida como a única de Diego Velasquez com nudez sobrevivente. A pintura do espanhol é considerada uma das mais controversas do século XVII.
A personagem na tela pintada por Caravaggio está sofrendo com a sífilis, doença sexualmente transmissível. Quando Caravaggio pintou este quadro, que data entre 1593-1594, ele também estava sofrendo com a doença. As pessoas na época a acharam ofensiva pois para eles simbolizava a liberação sexual.
Essa pintura está disposta no altar da Capela Sistina e é uma obra do pintor italiano Michelangelo Buonarroti. A pintura causou grande polêmica por representar figuras nuas numa época em que envolver a arte sacra com nudez era proibido.
Pintada por Thomas Eakins em 1875, a pintura foi foi submetida a uma exposição que a rejeitou devido ao que era retratado. A estranha representação de uma paciente nua com o que seriam médicos fazendo incisões em seu abdômen, enquanto aparentemente o estudam, com uma plateia ao redor observando. Esse foi o motivo de grande polêmica.
A Persistência da Memória de Salvador Dali, de 1931, é exibida no Museu de Nova York desde 1934. Ela é considerada uma das mais controversas pinturas de Dali devido às diversas interpretações e significados embutidos, que ganhou muitos observadores.
Essa obra feita entre 1883–1884 buscava retratar um mulher adúltera da sociedade francesa chamada Virginie Amelie Avegno Gautreau. A pose da mulher no quadro foi descrita como sendo de uma pessoa egocêntrica, arrogante e vulgar. A pintura atualmente se encontra em exibição no Metropolitan Museum of Art, em Nova York (EUA).
Criada por Jacques Louis David, líder revolucionário francês, em 1793, essa pintura foi considerada bastante ofensiva por muitas pessoas naquela época. Isso porque retratava o pintor morto em sua banheira. Atualmente a obra está disposta no Museu Real de Belas Artes na Bélgica.
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