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7 casos de pessoas que foram condenadas à morte injustamente

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Ainda que o objetivo de todo sistema de justiça seja fornecer julgamentos justos e imparciais, é necessário admitir que isto nem sempre acontece. Não é incomum encontrar em jornais notícias de pessoas que foram acusadas por um crime que não cometeram. A justiça é falha, e alguns casos podem ser extremos.

A discussão em torno da pena de morte no Brasil é bastante frequente – vez ou outra o assunto volta a ficar em evidência e, como tudo no país, as opiniões se dividem. Nos Estados Unidos, a pena de morte está bastante presente no cotidiano do cidadão americano, já que é permitida em 32 dos seus 50 estados. É comum ver manifestações populares suplicando clemência para os condenados, e também não é raro casos de pessoas que foram injustamente condenadas – e mortas por isto, como é o caso das 7 pessoas que você confere aqui na Fatos Desconhecidos.

7 – Rubin Carter

Rubin Carter

Rubin “Hurricane” Carter foi um lutador de boxe profissional na década de 60. Em 1966, ele foi preso e condenado a morte por um triplo homicídio no Lafayette Bar e Grill, em Paterson, New Jersey. Ele e outro homem, John Artis, foram julgados e condenados duas vezes pelos assassinatos. Após a segunda condenação, em 1985, Rubin foi inocentado e o Ministério Público decidiu não julgar o caso uma terceira vez.

6 – Nora Wall

Nora Wall

Ainda que não tenha sido condenada a morte, Nora Wall quase passou toda a vida encarcerada por um crime que não cometeu.  Ela é uma ex-freira da Irlanda que foi injustamente condenada a prisão perpétua por um estupro em junho de 1999. Nora foi a primeira mulher na história daquele país a ser condenada por estupro, além de ser a primeira pessoa a receber uma sentença de prisão perpétua pelo ato.

5 – Steven Truscott

Steven Truscott

Steven Truscott foi condenado à morte em 1959 pelo assassinato de um colega de escola. Sim, de escola. Steven tinha apenas 14 anos, e estava prestes a se tornar a pessoa mais jovem do Canadá a ser colocada no corredor da morte. Uma suspensão temporária foi concebida para suspender a execução, que se tornou uma pena de prisão perpétua. O jogo virou e, quase 50 anos depois, Truscott recebeu cerca de 6,5 milhões de dólares em compensação, já que foi absolvido do crime.

4 – Dr. Samuel Holmes

Samuel Holmes

Dr. Holmes foi acusado por espancar sua esposa grávida até a morte em 1954. Ele passou 10 anos na penitenciária estadual, até ser condenado a morte pelo assassinato. Sam insistia que sua esposa fora morta por um homem com cabelo grosso escuro e uma camisa branca que também o atacou, mas ninguém acreditava em sua história. À luz de novas evidencias, ele foi inocentado em 1966, e sua condenação foi anulada.

3 – Mahmood Hussein Matã

Mahmood

Sabe quando estamos no lugar errado, na hora errada? Depois que Mahmood chegou ao País de Gales, ele foi injustamente acusado de matar uma mulher. Apesar de vários depoimentos de que ele não era o culpado, certas evidências foram torcidas e usadas para condená-lo a uma pena de morte. Mahmood foi a última pessoa enforcada na prisão de Cardiff, e o único condenado pelo qual a família foi compensada depois de ele ter sido inocentado, mais de 40 anos após sua morte.

2 – Hawley Harvey Crippen

Hawley

Voltando um pouco no tempo, o Dr. Hawley Harvey Crippen foi executado em 1910 por matar e desmembrar sua esposa. Com a ajuda da evidência genética, em 2007, descobriu-se que o corpo sob o chão de tijolos no porão, que deveria ser de sua esposa, era, na verdade, de um homem. Casos como estes eram bastante comuns devido à falta de evidências que pudessem inocentar os supostos culpados por seus crimes.

1 – Jean Calas

Jean Calas

Jean Calas foi um protestante francês que se tornou um verdadeiro simbolo da intolerância religiosa na França do século XVIII. Como o Catolicismo era a religião oficial do país, outras preferências na fé não eram reconhecidas. Depois que um dos filhos de Jean se converteu ao catolicismo, outro filho morreu, e as autoridades insistiram que o protestante o matou por medo de que ele fosse seguir o exemplo de seu irmão e se converter também, ainda que todas evidências apontassem para o fato de ele ter cometido suicídio. Calas foi condenado e torturado pela morte do filho. No final, ele ainda foi levado à roda. Ele foi inocentado anos depois com a ajuda de Voltaire, que convenceu o rei Louis XV a anular a sentença e compensar a família de Calas.

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