Desde que Eva e Adão desobedeceram a Deus, no Jardim do Éden, cobras têm sido associadas à mentiras, males e tentações. No entanto, em culturas diferentes da nossa, as cobras podem ter outros significados. Por exemplo, na Grécia e no Egito Antigo, elas representavam fertilidade, renascimento, renovação e até a imortalidade. E com toda essa imensidão de cobras, separamos as 7 cobras mais poderosas da história.
Do deus asteca do vento, da chuva e da criação às criaturas semi-divinas de serpentes humanas, que guardavam o Buda, essas cobras surgiram, através de histórias ou mitos, para desempenhar papéis importantes, nas culturas que representam. Por isso, depois de ler essa matéria, você vai repensar sua visão sobre as cobras.
Segundo a história, São Patrício, um missionário cristão do século V, jejuou por 40 dias, no topo de uma colina, quando foi atacado por cobras. Contudo, com sua fé, ele levou as cobras para o mar. Além disso, as cobras também eram um símbolo do paganismo, e logo, Patrício teria expulsado os pagãos do país.
No Livro de Gêneses do Antigo Testamento, uma serpente aparece, de forma memorável, no Jardim do Éden. Dessa forma, ela convence Eva a comer o fruto proibido. Em seguida, Adão é convencido e os dois são expulsos do paraíso terrestre que Deus criou para o primeiro homem e a primeira mulher. Contudo, mesmo com todo esse poder, ainda é contestável se a serpete era apenas um réptil, uma alegoria da tentação ou mesmo, o próprio Satanás.
Na mitologia grega, as Górgonas eram mulheres-serpentes, cujos olhares transformavam as pessoas em pedra. Assim, elas tinhas serpentes no lugar de cabelos, garras longas, dentes afiados e escamas cobrindo seus corpos. E entre as mais poderosa das Górgonas, estava Medusa. Contudo, ela foi derrotada por Perseu e tendo sua cabeça cortada, ele a utilizou como uma arma para paralisar seus inimigos.
Este antigo mito chinês, conta a história de uma poderosa demônio fêmea, que possui a forma de uma cobra branca e vivem debaixo d’água. No entanto, ela pode assumir a forma humana como Madame Branca ou Bai Suzhen. Diversas versões do mito, contam histórias dela se apaixonando por um monge budista, Xu Xian. No entanto, essa história pode ser encontrada em forma de terror, romance ou apenas um conto de amor verdadeiro.
Nas religiões orientais do hinduísmo, budismo e jainismo, uma raça semi-divina conhecida como Naga, assumia uma forma meio humana e meio cobra, para andar em meio aos humanos. No budismo, a raça é descrita como protetora de Sidarta Gautama, do Budismo e do Darma.
Entre as divindades mais proeminentes nas culturas mesoamericanas, estava Quetzalcoatl. Também conhecida como “Serpente Emplumada”, Quetzalcoatl era uma mistura de pássaros com um cascavel. Sendo também, deus asteca do vento e da chuva, Quetzalcoatl desempenhou um papel fundamental na criação do mundo.
Na mitologia nórdica, poucas histórias são tão dramáticas, quanto a de Jörmungandr, a mais poderosa serpente marinha. Sendo um dos três filhos de Loki e da gigante Angrboda, a serpente foi jogada no mar por Odin, seu avô paterno. Entretanto, a serpente cresceu, até que seu corpo envolvesse toda a Midgard. Dessa forma, para que o mundo não fosse destruído pela cobra, Thor, o deus do trovão, matou a serpente com seu poderoso martelo. No entanto, o veneno da serpente era tão poderoso, que envenenou Thor e o matou, antes que ele pudesse dar nove passos.