Conforme os anos se passaram, a humanidade pôde experienciar um incrível avanço tecnológico. No entanto, todo esse desenvolvimento é resultado do esforço dos cientistas e pesquisadores que trabalharam duro para aprimorar as técnicas e equipamentos para nos aproximar ainda mais de uma compreensão total do universo.
Observatórios, telescópios e aceleradores de partículas são algumas dessas complexas invenções nascidas da evolução da tecnologia científica. Pensando nisso, hoje, trouxemos para vocês algumas das coisas mais incríveis já inventadas e que só foram possíveis graças à tecnologia. Confira!
1 – Câmera de energia escura
A energia escura é a antítese da gravidade que exerce uma pressão negativa e repulsiva e que, supostamente, acelera a expansão do universo. Essa forma de energia representa cerca de dois terços da massa total de energia do universo. O restante é constituído de matéria escura.
Um grupo de pesquisadores do Observatório Interamericano de Cerro Tololo tem estudado a energia escura na intenção de entender o universo. Eles construíram no alto dos Andes Chilenos sua Câmera de Energia Escura. Ela captura imagens de altíssima definição do cosmos.
Cientistas de seis países, ao longo de uma década, trabalharam para chegar ao resultado final da câmera. O projeto já mapeou aproximadamente um 1/8 do céu com uma precisão de detalhes excepcional. Além de catalogar 300 milhões de galáxias.
2 – Torre Einstein
A Torre Einstein, em Potsdam , na Alemanha, há quase um século tem estudado o Sol. Ela foi inaugurada em 1920, com o objetivo de validar a teoria da relatividade publicada pelo físico alemão Albert Einstein. Na torre, foi instalado um telescópio imóvel vertical que mede as mudanças espectrais nos raios solares.
A torre é um grande exemplo de arquitetura expressionista e seu criador, Erich Mendelsohn, se tornou muito famoso por esta criação. Observatórios costumam ser projetados para serem funcionais e simples. No entanto, a visão vanguardista de Mendelsohn resultou numa estrutura curvilínea e futurística.
3 – Stonehenge
Se olharmos com os olhos da modernidade, este será considerado um artefato pré-histórico. Entretanto, quando as rochas foram erguidas pela primeira vez, há cerca de 5 mil anos, na planície de Salisbury, Stonehenge era uma tecnologia de ponta.
Historiadores encontraram evidências de que o círculo de pedra era um tipo primitivo de observatório para monitorar os céus. Astrônomos antigos podem tê-lo utilizado para mapear os ciclos de eclipses solares e lunares.
4 – Telescópio Lovell
Construído em uma aldeia rural da Inglaterra, esse renomado radiotelescópio, há 60 anos, tem examinado o cosmos. Ele é um dos radiotelescópios mais poderosos que existem. Uma de suas características de destaque é a tigela branca orientável de 76 metros de diâmetro. Ela adorna duas torres motorizadas.
Ela funciona como uma gigantesca antena parabólica, coletando e concentrando as ondas de rádio capturadas do céu. Elas então são transformadas em sinais elétricos. Esse telescópio é o terceiro maior do seu tipo e desempenhou um grande papel no aprofundamento da nossa compreensão da astronomia.
5 – Telescópio Hubble
Orbitando a 547 quilômetros da Terra, o Telescópio Espacial Hubble foi considerado pela NASA como o passo mais importante da astronomia desde que Galileu apresentou seu telescópio, em 1610. Ele foi lançado e implantado em abril de 1990. Mesmo depois de quase três décadas, a tecnologia permanece na vanguarda da ciência moderna.
Diferente dos telescópios terrestres, o Hubble consegue explorar as profundezas do espaço sem a interferência da atmosfera densa do planeta. Nenhum observatório da Terra consegue capturar as ocorrências astronômicas com tanta clareza e consistência quanto o Hubble.
6 – Observatório Pierre Auger
Raios cósmicos ainda são um grande mistério para nossos cientistas. A Terra tem sido bombardeada por um fluxo contínuo de partículas de alta energia. Esse fenômeno é conhecido como raios cósmicos. Para melhor compreendê-los, cientistas construíram um enorme detector que estende por quilômetros na Argentina.
O Observatório Pierre Auger cobre uma área de detecção de aproximadamente 3 mil quilômetros quadrados. As obras de sua construção foram finalizadas em 2008, e vêm funcionando plenamente desde então. O observatório capta os raios cósmicos depois que eles atingem a atmosfera e se espalham pela Terra em uma cachoeira de partículas secundárias.
7 – Grande Colisor de Hádrons (GCH)
O Grande Colisor de Hádrons é, ao menos por enquanto, o mais poderoso acelerador de partículas já construído. Isso porque seus desenvolvedores planejam construir outros até quatro vezes maiores. Pesquisadores de Genebra têm utilizado o acelerador desde 2009. Em 2012, com apenas alguns anos em funcionamento, os pesquisadores fizeram o anúncio para a confirmação da existência do Bóson de Higgs. Graças aos estudos realizados com o GCH.
No início, os cientistas acreditavam que o acelerador de partículas também conseguiria esclarecer a teoria das cordas e a questão da matéria escura. Porém, com o passar do tempo, isso foi se tornando cada vez mais improvável devido à falta de evidências.
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