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7 coisas mais perturbadoras sobre os ataques Vikings

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Os Vikings são um povo conhecido por sua brutalidade e pela devastação que fazem quando chegam em algum lugar. Eles são, normalmente, exploradores, guerreiros, comerciantes e piratas nórdicos que invadiram e colonizaram áreas grandes da Europa, no final do século VIII até o século XI.

A primeira vez que eles desembarcaram na costa britânica foi em 789, em Wessex. O povo da região mandou uma autoridade para falar com eles e os vikings o mataram. Isso deu o tom do que seria as invasões que se seguiriam. E um ataque, em oito de junho de 793, foi tão brutal que ficou na história e monges de lugares distantes mandaram cartas para os habitantes de Lidisfarne. E das partes ruins dos ataques não necessariamente são as que as pessoas pensam. Por isso falamos aqui alguns fatos que as pessoas podem não saber.

1 – Agentes do diabo

Os lugares preferidos de ataques vikings, segundo o Museu Nacional da Dinamarca, eram igrejas e mosteiros. E o resto do mundo os via como maus por atacar lugares sagrados já que era uma época onde a religião era o centro da vida das pessoas, e isso fazia com que os vikings fossem piores ainda. Algumas crônicas descrevem os vikings como “pagãos selvagens que pisaram nos ossos de santos e destruíram a casa de Deus”. Além disso, historiadores contam que os vikings invadiram e saquearam vários mosteiros e igrejas levando coisas que eram usadas para guardar relíquias de santos. E as pessoas viam as motivações dos vikings como uma irá contra Deus.

2 – Escravo

As invasões vikings não eram apenas em busca de riquezas e de assassinar pessoas, mas também era sobre escravidão. A maioria dos escravos vikings eram originários das Ilhas Britânicas e da Europa Oriental e, às vezes, os próprios vikings que cometiam crimes eram rebaixados a escravos. Várias pessoas eram escravizadas em um único ataque. E alguns eram vendidos para outros vikings para trabalharem nos campos. Esses escravos não tinham direitos, normalmente vivam com os animais e podiam ser usados pelos seus mestres como eles bem queriam.

3 – Condenação eterna

Quando um escravo era vendido para alguém era certo que, os dias da vida dessa pessoa, seriam cheios de medo, fome, abuso e trabalho. Mas para os vikings não seria na vida mundana que os escravos sofreriam, mas sim na vida após a morte. Alguns pesquisadores descobriram que os vikings eram enterrados junto com bens para irem com eles para a vida eterna. E além de armas e jóias, outros corpos mais fracos e desnutridos eram enterrados junto com eles. Eram os escravos que iriam servi-los para toda eternidade. E cada enterro viking era em um lugar diferente porque eles recriavam algum evento importante da vida do morto.

4 – Monges

Segundo a historiadora Mary Valente, os vikings tinham uma razão para invadir os mosteiros. Ele queriam capturar os monges e não matá-los para que eles pudessem trabalhar como professores, guardas e empregados do harém. Eles eram enviados para a Europa Ocidental. E os monges eram usados para esses serviços porque os escravos que desempenhavam essas funções tinham que ser alfabetizados, educados e eunucos, ou seja, castrados. Valente diz que vários monges eram retirados dos mosteiros durante os ataques vikings ainda jovens, e eram castrados para que cumprissem o último requisito.

5 – Tortura

Os métodos de tortura dos vikings são bastante conhecido, mas caminha em uma linha tênue entre o que é verdade e o que é ficção. Mas o que ninguém tem dúvida é sobre como eles eram criativos quando torturavam as pessoas que cruzavam seus caminhos.

Um desses métodos seria o blood eagle que era o ato de fazer uma águia nas costas da vítima e depois cortar as costelas e arrancar os pulmões que se pareçam com as asas da águia. Outro método era tirar um pouco do intestino da vítima e fazer com que ela andasse ao redor de uma árvore puxando o resto de suas entranhas enquanto caminhava. E um terceiro método era cortar buracos nos tornozelos das vítimas, atrás dos tendões de Aquiles, passando uma corda e amarrando as pessoas de cabeça para baixo.

6 – Desmatamento

Às vezes, os vikings faziam de alguns lugares, suas casas, como fizeram na Islândia. Quando eles pisaram na costa do país destruíram suas florestas. A terra foi usada para plantação e pasto de animais. Além disso, calor e carvão foram feitos para as forjas e as árvores transformadas em casas. E essa mudança fez com que a Islândia ficasse com uma paisagem quase sem árvores.

Essa mudança pode ter sido boa para os vikings na época, mas no século XXI, as consequências disso para o país foram bastante ruins. Sem as árvores, o solo não fica protegido do vento, o que provoca grandes erosões. A agricultura ficou impossível no país e sem suas árvores, a Islândia teve uma grande mudança climática.

7 – Reféns

Nas invasões vikings, tinham as pessoas que eram valiosas demais para serem vendidas como escravos e também não era muita vantagem matá-las, então eles se tornavam reféns. Esses reféns eram como uma espécie de garantia para que alguém se comportasse. Ou então para que um resgate fosse pago pela família da vítima.

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