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7 coisas que você não sabia sobre Rá, o deus egípcio do Sol

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A civilização do Antigo Egito era extremamente dedicada à vida e aos costumes religiosos. Esse fato não é uma surpresa tão grande considerando que até o mesmo o faraó, responsável pelo governo das cidades-estados, era considerado uma verdadeira divindade.

Com o culto a vários deuses, os egípcios valorizavam seus protetores e os relacionavam com vários hábitos comuns e recorrentes do dia a dia, especialmente a vida e a morte. Vários dos deuses também misturavam sua forma humana com a de animais, por conta das vantagens que essas criaturas também eram capazes de oferecer à sociedade. A mitologia egípcia tem vários mistérios e segredos e seus deuses tem vários significados. Aqui falamos um pouco mais a respeito de Rá, o deus do sol.

1 – Importância

Dentro da mitologia egípcia, Rá é considerado a principal dentre as divindades. Ele é conhecido como deus sol por causa da importância da luz para a produção de alimentos. Além de ser o principal deus, ele também é o criador dos deuses e da ordem divina ao lado de sua esposa, a deusa Ret. O nome dela é uma versão feminina de Ré e pode ser que se trate da mesma divindade. Juntos eles deram origem aos deuses Shu e Tefnut, Geb e Nut, Osíris, Seth, Ísis e Néftis.

2 – Criação

A crença da criação por Rá é parecida com a versão contada pelos cristãos, mas com algumas diferenças. Na criação de Rá, ele se esforçou tanto que chorou e suas lágrimas, que foram banhando o solo, fizeram surgir o homem e a mulher. E tudo o que crescia nos campos foi dado para que eles se alimentassem e Rá não os deixava faltar nada desde vento fresco, calor do sol, enchentes ou vazantes do Nilo. E com isso, surgiu a denominação de que os egípcios eram o rebanho de Rá.

3 – Representação

O Deus do sol era representado pelo sol do meio-dia e tinha o obelisco como insígnia, que era considerado um raio do sol petrificado. Quando ele estava em sua forma animal, ele conseguia se transformar em um falcão, leão, gato ou pássaro Benu.

Como ele era o deus do sol ele tinha quatro fases, a primeira ao nascer do sol, a segunda ao meio-dia, a terceira no pôr-do-sol e a quarta fase à noite. Mas dentre essas fases a mais poderosa é a do meio-dia, onde Rá é representado por uma ave, normalmente, um falcão.

4 – Culto

A sede do culto do maior deus de todos ficava ao norte do país na cidade de Heliópolis, cidade do sol. E os sacerdotes deixaram o culto de Rá para os faraós de Tebas, e querendo se livrar da hegemonia do deus que tinha sido criada pelos sacerdotes, eles adotaram ‘Amon’ como deus supremo. E foi assim que surgiu a combinação dos dois deuses que ficou como Amon-Rá, protetor dos faraós.

5 – Divindade

O culto a esse deus foi abalado somente durante o domínio de Amenófis IV, que tentou substituir pelo culto a Atón, o disco solar. Mas depois disso, Amon-Rá recuperou sua posição de deus supremo. O que Amenófis IV pretendia fazer era acabar com as práticas politeístas da religião egípcia, o que restringiria os poderes do faraó.

6 – Sincretismo

Outro sincretismo bastante conhecido de Rá é o com Horus. Ele pode ser visto nas representações que se associam ao falcão ou ao gavião. Isso porque, quando ele se transfigura com uma cabeça de falcão, era estabelecida uma identidade com Hórus, que é um deus solar idolatrado em períodos mais remotos no Egito.

7 – Mitologia

Os antigos egípcios acreditavam que a função de Rá era navegar através dos céus durante o dia em seu barco. De manhã, ele emergia do leste e seu barco recebia o nome de “Madjet”, que significa tornar-se forte. E no fim do dia, ele era chamado de “Semektet”, que quer dizer tornar-se fraco. Ao final do dia, acreditava-se que Rá morria e navegava para o submundo deixando a lua em seu lugar para iluminar o mundo e renascia no dia seguinte.

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