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O assustador objetivo de ”Poseidon”, a bomba russa do juízo final

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Desde que as imagens de um torpedo nuclear russo vazaram, em 2015, as pessoas ao redor do mundo têm se perguntado o porquê de criar uma arma que pode dizimar a vida na Terra. Acredita-se que a Rússia tenha criado um dispositivo nuclear de aproximadamente 100 megatons, o que não tem deixado certos países, como os Estados Unidos, nada felizes.

Tal dispositivo foi chamado de Poseidon. Embora armas nucleares no geral sejam projetadas para um alto poder de destruição, esse nova arma russa teria sido pensada para elevar isso à proporções ainda inimagináveis. Isto claramente representa uma ameaça direta ao futuro da humanidade e à vida na Terra.

A Poseidon

Caso os EUA disparassem uma de suas armas nucleares, como as Minuten III,  ela seria detonada acima do alvo e confiaria na pressão descendente da explosão para atingir seus objetivos. A gigantesca bola de fogo, muito provavelmente, não atingiria o chão e toda radiação viria da própria bomba, segundo informações coletadas no livro Atomic Audit, de Stephen Schwartz.

No entanto, a ogiva Poseidon seria tão poderosa que sua força seria ainda maior do que a da maior bomba já detonada. Ela teria sido projetada para adentrar a água, contaminando animais marinhos, até chegar ao fundo do oceano, provocando um tsunami radioativo, causando a morte por radiação de centenas de milhares de seres em quilômetros e poderia tornar a região inabitável por décadas.

Isso significa que, enquanto a maioria das bombas atômicas que conhecemos poderiam destruir cidades, Poseidon poderia dizimar todo um continente, devido a sua força. Segundo Malcolm Davis, analista sênior do Australian Strategic Policy Institute, ao Business Insider, mesmo no auge da Guerra Fria, ninguém teve coragem para produzir algo dessa magnitude.

A Poseidon foi chamada por Davis de “arma de vingança de terceiro ataque”, o que deu a entender que a Rússia poderia estar planejando um ataque a um membro da Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN). Os Estados Unidos, provavelmente, responderiam ao ataque e Rússia então acionaria a bomba nuclear que poderia destruir todo o litoral norte americano.

Carta na manga

Ainda de acordo com Davis, tal bomba daria a Rússia um “poder coercitivo” para desencorajar uma resposta da OTAN a um primeiro ataque russo. Assim, a Rússia não apenas usaria disso para reocupar a Europa Oriental, como ‘coagiria a OTAN a não agir conforme uma declaração do Artigo 5, a fazendo perder a credibilidade”, disse ele se referindo a cláusula chave da aliança, que garante uma reação coletiva a um ataque a um Estado membro.

Davis ainda afirma que, aparentemente, o presidente russo, Vladimir Putin, deseja o colapso da OTAN. “Se a OTAN não vier em auxílio de um Estado membro, está praticamente terminada como uma aliança de defesa”. A Poseidon funcionaria como uma apólice enquanto separa a OTAN.

“Putin pode calcular que a OTAN vai avaliar primeiro, ao invés de arriscar a entrada em uma contrapartida nuclear. Poseidon acentua os riscos para a OTAN em responder a qualquer ameaça russa, aumentando drasticamente o poder coercitivo da Rússia”, disse Davis.

Segundo Davis, recentemente, a Rússia sinalizou que poderia usar armas nucleares para coagir o ocidente ao violar o Tratado de Forças Nucleares de Alcance Intermediário. Entretanto, a Rússia, com uma certa frequência apela para questões nucleares quando se sente cercada pelas forças da OTAN e, até o momento, evitou confrontar a aliança militar intergovernamental com forças cinéticas.

“Se eles irão utilizá-la verdadeiramente ou se é apenas uma ameaça é uma grande incerteza”, afirmou Davis. Mesmo que seja difícil imaginar uma boa razão para utilizar o potencial destrutivo da Poseidon, Davis adverte que presumir que os russos pensam em uma guerra nuclear como os EUA, pode ser um grande erro.

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