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7 coisas que você talvez não saiba que o Gandalf é capaz de fazer

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Quando o assunto é Senhor dos Anéis, Gandalf costuma ser um dos personagens favoritos dos fãs nos filmes e também nos livros. O mago se tornou referência tanto em mesas de RPG quanto em histórias inspiradas na obra de J.R.R. Tolkien. Poderoso, engraçado e sábio, Gandalf mostra ao longo da narrativa que não é perfeito e pode cometer erros como qualquer outra pessoa. Especialmente na parte da confiança. No cinema, o personagem foi vivido por Sir Ian McKellan, que eternizou o mago cinzento (e branco) de vez.

Gandalf possui uma história rica e bem elaborada no universo Tolkien. No entanto, nem todas as pessoas tiveram a oportunidade de ler as obras literárias. A imagem que boa parte do público tem do personagem em mente é apenas aquela apresentada nas trilogias O Senhor dos Anéis e O Hobbit. Pensando nisso, separamos algumas curiosidades rápidas a respeito de um dos maiores personagens da saga.

1 – Quase uma divindade

Fazendo um paralelo com o cristianismo, dentro da mitologia criada por Tolkien, Gandalf pode muito bem ser associado à figura de um anjo. Na primeira vez em que o conhecemos, ele é apresentado como Gandalf, o Cinzento. Ele, no entanto, é um Maia. Ao lado dos Valar, os Maiar foram os primeiros espíritos a chegar em Arda, como era conhecida a antiga Terra. Em Silmarillion, descobrimos que o mago Branco, há tempos muito remotos, também era conhecido como Olórin. A palavra, em Quenya, pode ser traduzida para “espírito imortal”. Ele foi considerado o mais sábio entre os Maiar, e assim compreende várias línguas antigas, inclusive a Língua Negra de Mordor, usada na inscrição do Um Anel.

2 – Ele também tem um Anel do Poder

Gandalf é o guardião de Narya, um dos três anéis originalmente feitos para os elfos. Com uma pedra de rubi em seu centro, o anel foi forjado pelo príncipe elfo Celebrimbor, na Segunda Era. A joia foi destinada ao mago por Cirdan, tenente do Alto Rei dos Noldor em exílio, Gil-galad. O rei entregou o anel a Cirdan quando estava prestes a morrer. O tenente ficou sob a posse da joia até encontrar com Gandalf na Terra-Média. Ele sentiu que o mago poderia fazer melhor uso de Narya e, assim, lhe confiou o anel. O acessório permitia a Gandalf energia suficiente para enfrentar os mais perigosos espíritos do mundo.

3 – Ele pode assumir formas diferentes

Sendo um Maia, Gandalf não possuí uma forma física específica, muito menos característica. No entanto, ele pode assumir outras versões de si. Como se transformou em um Istari – grupo de magos que, embora semelhantes aos homens, tinham habilidades físicas e mentais superiores aos demais – aquela seria a sua aparência enquanto estivesse na Terra-Média. Fora dali, bem como no passado, ele poderia ter a forma que quisesse – da mesma forma que nós, meros mortais, trocamos de roupa.

4 – A voz do poder

Gandalf pode até soltar alguns feitiços aqui e ali, mas Tolkien decidiu usar essa ideia de uma forma um pouco diferente. Ao invés de todo o tempo soltar magias, o personagem usa uma espécie de palavra de comando. Dentro do fandom há pessoas que defendam significados diferentes para elas. Os mais enraizados, porém, creem que é possível fazer um paralelo bíblico. Esses fãs acreditam que as palavras de comando invocam a autoridade de Deus – ou Eru. Portanto, ao serem pronunciadas, elas não atuam como magia e, ao invés disso, agem como poderes divinos. Nos filmes, em certos momentos percebemos quando Gandalf faz uso dela. O tom de sua voz costuma mudar e o ambiente ao seu redor a acompanha.

5 – Ele é telepático e telecinético

Tolkien se inspirou nos druidas pagãos e no antigo folclore inglês e celta para criar a imagem de seus magos. Por isso, eles são apresentados tendo uma forte conexão com a natureza e todo o ambiente ao seu redor. Sendo assim, a magia no mundo de O Senhor dos Anéis é bem diferente da retratada por J.K Rowling, por exemplo. Como dito, a voz de Gandalf tem poder e é um de seus principais instrumentos. No entanto, ele também possui poderes telepáticos e telecinéticos, sendo capaz de desarmar um adversário sem emitir som algum.

6 – Seu maior poder é sua sabedoria

Amplo conhecimento pode ser, ao mesmo tempo, uma maldição e uma benção. Dentro de diversas culturas, os magos são conhecidos por possuírem vasto saberes. Como grande estudioso que era, Tolkien fez questão de retratar esse tipo de personagem de tal maneira. Gandalf era o mais sábio entre os Maiar e ele carregou toda sua sabedoria para a Terra-Média. Uma vez entre os homens livres, ele nunca parou de adquirir ainda mais conhecimento. Por isso, Gandalf sempre foi uma figura temida por uns e admirada por outros. Ele pode fazer feitiços, poções, indicar caminhos, ler sinais, falar línguas remotas… Todos sabem quem ele é e o buscam a fim de orientação. Por mais núcleos que a odisseia no Anel tenha, todos eles estão ligados pela presença de Gandalf.

7 – Ele não pode morrer de fato

A dúvida de muitas pessoas, ainda hoje, reside no fato de Gandalf ter morrido no confronto contra o Balrog e, mesmo assim, retornado como se nada tivesse acontecido. Acontece que, como um Maia, o mago é, de fato, imortal. O corpo físico que as pessoas da Terra-Média conhecem não passa de um receptáculo para seu espírito. Por isso, quando vemos seu retorno em As Duas Torres, ele parece um pouco confuso sobre como antes era chamado. Ele mesmo não morreu, o que padeceu era apenas seu corpo material naquele momento.

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