Curiosidades

7 contos terríveis sobre fantasmas do mundo antigo

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Existem pessoas bem céticas, que realmente não conseguem acreditar que exista um mundo espiritual ao nosso redor. Contudo, há outras que creem nisso fielmente. Não é à toa que programas de “caça-fantasmas” se tornaram tão famosos na televisão e na internet. O que é exatamente um fantasma? Fantasmas são entidades e manifestações paranormais que podem estar, ou não, relacionadas à pessoas.

Existem diversos tipos de fantasmas. Os mais conhecidos são os espíritos de pessoas que já partiram ‘dessa para outra’. Entretanto, existem muitos outros. Sejam quem forem os fantasmas, eles são protagonistas de várias histórias. Para os antigos, os fantasmas eram uma ameaça real e, muitas vezes, mortal. Falamos aqui de algumas histórias de fantasmas de antigamente.

1 – Gidim

Na antiga Mesopotâmia, os vivos e os mortos estavam intimamente ligados e a mortalidade era uma das características que mais definiam os seres humanos. As pessoas que tinham morrido cedo tinham como justificativa o fato de que haviam sido amaldiçoadas pelos deuses. Já as que viviam saudáveis, era porque espíritos bons as vigiavam. E quando essa proteção acabava, eles morriam.

Quando alguém morria, essa pessoa virava um gidim, ou espírito da morte. Esse espírito era sombrio e, às vezes, aparecia para amigos, familiares e entes queridos. Mas eles não apareciam por acaso e podiam ser convocados pelos vivos.

Sem os presentes dos vivos, os gidim estavam condenados à sede eterna e padeceriam com uma comida amarga. Algumas histórias contam que eles não comiam nada além de poeira.

2 – Exorcismos assírios

Existia a crença de seres meio humanos, meio sobrenaturais, que percorriam as casas asirias. E que, qualquer um que não tivesse sido homenageado com um enterro apropriado, voltaria para assombrar os vivos em forma de fantasma. Apenas olhar para o corpo não enterrado e despreparado de alguém morto, poderia fazer com que o espírito entrasse no corpo da pessoa.

Mas os fantasmas também causavam problemas quando estavam assombrando as casas. Acreditava-se que eles sugavam a força vital dos vivos. E rituais estranhos eram feitos para as pessoas que eram atormentados por uma presença de um fantasma. Em alguns casos, a pessoa assombrada seria banhada ou então o corpo da pessoa, que se acreditava estar assombrando, era enterrado.

Outro ritual feito envolvia o deus Shamasha. Nele, os assírios perguntavam ao fantasma porque havia retornado e porque eles tinham como alvo a pessoa que estava assombrando. Depois disso, o assírio misturava farinha e fermento em um chifre de boi, enquanto uma bebida era servida no nome do deus.

3 – Fantasmas do demônio

Na Babilônia, antigamente, acreditava-se que os fantasmas caminhavam pela noite, assim como os vivos caminhavam durante o dia. Também acreditava-se que os fantasmas poderiam ter corpos de animais vivos e que os fantasmas dos demônios do mundo tinham uma afinidade particular por possuir os corpos dos pássaros. Os espíritos malignos possuíam cães selvagens e leões que, ocasionalmente, caçavam humanos por causa dos fantasmas dentro deles.

E um dos fantasmas babilônicos mais temidos era o de uma mulher grávida, que tinha morrido no parto. Ela enlouqueceu pela dor e foi amaldiçoada a caminhar pela noite, pelo resto de seus dias. E os que morreram sem ter filhos também eram condenados.

4 – Plínio, o jovem

Este era um senador romano, nascido filho de um cavaleiro em 62 d.C. Ele viveu no reinado de Nero e foi ensinado por algumas das mentes mais brilhantes da Roma antiga. E deixou histórias de fantasmas entre seus escritos.

Uma delas era a história de uma casa notória em Atenas, onde ninguém conseguia viver. Sons estranhos saiam da casa e ruídos de correntes ficavam mais altos conforme alguém se aproximava. Os que tentavam viver na casa eram, frequentemente, despertados pelo fantasma de um velho sujo, desgrenhado e carregando correntes.

5 – Mão do fantasma

Também na antiga Babilônia, ver um fantasma podia ser mortal. Textos, do primeiro milênio a.C., falavam sobre doenças e infortúnios causados pela “mão do fantasma”. Acreditava-se que as doenças mais mortais eram transmitidas por fantasmas de pessoas que morreram, ou afogadas, por imolação ou assassinadas.

Quando uma pessoa da família morria, de alguma dessas formas, a preocupação era por causa da conexão que continuava. Acreditava-se que um dos primeiros sinais da presença fantasmagórica era um zumbido nos ouvidos. E se acreditava que os mortos alcançavam os vivos pelos sonhos.

6 – As Manes Romanas

Na Roma antiga, as lápides tinham inscrições em latim que, várias vezes, tinham palavras dis manibus , que significa “às manhas divinas”. Originalmente, era acreditado que, para ser os espíritos de ancestrais deificados, os manes eram uma coisa entre fantasmas e deus.

Os Everyman eram espíritos de membros da família, recentemente falecidos, que permaneciam na casa para vigiar os membros vivos da família. Para protegê-los e dar assistência e orientação onde pudessem. Os manes eram fantasmas individuais, que agiam da mesma maneira que os deuses, mas em escala individual.

7 – O Haugbui

No anitgo folclore islandês e nórdico, os fantasmas são definidos de uma maneira bastante diferente do resto das visões tradicionais. O mais conhecido era o draugr, que era um fantasma corpóreo que deixa seu lugar de enterro e vagueia incansavelmente.

Como as pessoas estavam acostumadas a se preparar em suas casas, era sabido que um fantasma só podia entrar na casa de novo pela porta pela qual ela havia saído. Então, muitas casas tinham uma porta apenas para cadáveres.

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