Ciência e Tecnologia

7 descobertas científicas recentes que estão confundindo os cientistas

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A ciência nunca dorme. Todos os anos, cientistas do mundo todo apresentam suas descobertas e teorias surpreendentes sobre nosso planeta, nossa galáxia, sobre o universo, entre outros milhões de tópicos explorados pelos pesquisadores. Essas descobertas nos auxiliam a compreender a nossa própria realidade.

Entretanto, nem todas as descobertas são muito fáceis de serem compreendidas. Alguns situações são dispostas completamente fora de contexto e, até que todas as peças do quebra-cabeças estejam reunidas, muitas coisas se passam na mente dos cientistas e pesquisadores. Pensando nisso, hoje listamos algumas descobertas que estão dando um nó na mente de muita gente por aí. Confira!

1 – Doenças de pele em girafas

Desde a década de 1990, uma doença tem afetado a pele das girafas, tanto as que estão em cativeiro, quanto as livres na natureza. A doença se tornou uma condição generalizada na África Subsaariana. Especialistas ainda não conseguiram compreender se a doença misteriosa é em decorrência de uma combinação de outras doenças ou um efeito causado pelo ambiente. Além de não saberem a forma de transmissão ou se há ou não cura para ela.

2 – Tornando Alley

Mudanças na atividade atmosférica estão fazendo com que os cientistas acreditem que o Tornado Alley esteja se mudando para o leste, nos Estados Unidos, e eles não conseguem entender o porquê. Estados no país onde esses fenômenos ocorriam têm diminuído sua frequência, enquanto em outras localidades têm aumentado consideravelmente.

Segundo Victor Gensini, da Universidade Northern Illinois, a seca de grandes planícies poderia ser responsável pelas mudanças. Cientistas querem compreender se a mudança é ocasionada pela ação do homem ou mudança natural.

3 – Ondas sísmicas

Em 11 de novembro de 2018, um fato até então inédito deixou pesquisadores e cientistas do mundo espantados. Ondas sísmicas foram coletadas em estação de monitoramento ao redor do mundo. O estranho sinal detectado não se parecia com um terremoto, mas uma explosão de energia. Tais ondas tiveram duração de cerca de 20 minutos e percorreram milhares de quilômetros pelo mundo.

Entretanto, ninguém as sentiu na superfície. Além de que, eles também não conseguiram determinar sua localização devido a estranha natureza dessas ondas. Anthony Lomax, sismólogo, sugeriu que tais ondas poderiam ter sido causadas por um vulcão submarino ao norte de Mayotte, ilha francesa localizada entre a África continental e Madagascar.

4 – Persistência das nuvens noctilucentes

A mesosfera, camada da atmosfera terrestre, situada de 32 a 80 km acima da superfície, é muito fria e seca.  No verão, micro cristais de gelo se formam em torno da poeira, provavelmente originada de meteoroides, a cerca de -125ºC. Quando isso acontece, se formam nuvens finas chamadas de noctilucentes.

Com o tempo, os pesquisadores perceberam que ao invés de irem sumindo após o verão no hemisfério norte, tais nuvens estavam persistindo. Em pesquisas, os cientistas concluíram que o efeito prolongado poderia ser ocasionado pelo aumento da umidade. No entanto, eles não conseguiram entender como esse aumento na umidade de fato consegue se fazer.

5 – Ausência de matéria escura

Uma galáxia localizada a 65 milhões de anos-luz de distância da Terra, foi descoberta por Pieter van Dokkum e sua equipe. Ela foi chamada de NGC1052-DF2. Aparentemente, tal galáxia não possui matéria escura, o que acabou gerando diversas dúvidas na comunidade científica. Inclusive, sobre o que sabíamos a respeito de como as galáxias são formadas.

O que se sabe é que as galáxias são criadas a partir de um halo de matéria escura, e sem isso, elas não poderiam se formar. A massa total dessa galáxia é de apenas 0,5% da massa da Via Láctea. Cientistas ainda estão debatendo sobre o fenômeno nesta galáxia e de que modo isso afetaria todas as outras galáxias já descobertas.

6 – Luz piscando no espaço profundo

Setenta e duas explosões de luz foram registradas pelo Observatório Interamericano de Cerro Tololo, no Chile, quando uma equipe de astrônomos, liderados por Miika Pursiainen, estavam estudando as profundezas do espaço para tentar determinar o restante do universo que não conseguimos ver.

As luzes estavam a cerca de 300 milhões de quilômetros a 15 bilhões. A intensidade do brilho era o mesmo esperado de uma supernova, embora elas não tivessem a mesma duração. Até o momento, os cientistas não conseguiram entender exatamente o fenômeno e teorizam a respeito dele.

7 – Pássaro na boca da criança

Os restos mortais de uma criança foram encontrados na caverna Tunel Wielki, no Vale de Saspowska, na Polônia, há aproximadamente 50 anos. A criança, cujo o gênero não foi identificado, tinha o crânio de um pássaro em sua boca e um outro no que seriam suas bochechas.

Antropólogos não sabem dizer a razão pela qual a criança poderia ter sido enterrada desta maneira e naquele local, há cerca de 200 anos atrás. Outros restos mortais humanos encontrados na caverna datam de 4 mil anos atrás. Outro mistério assombra o caso. A Universidade de Varsóvia adquiriu os ossos da criança, porém seu crânio se perdeu.

O achado foi enviado para os antropólogos da Universidade logo após a escavação, porém, o crânio simplesmente desapareceu.

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