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Pela primeira vez na História, arqueólogos descobrem múmias de leões no Egito

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O Egito anunciou a descoberta de 75 estátuas de madeira e bronze e cinco múmias de filhotes de leão, decorados com hieróglifos, na necrópole de Saqqara, perto das pirâmides de Gizé no Cairo.

De acordo com o ministro egípcio de Antiguidades, Dr. Khaled El-Enany, gatos, cobras, crocodilos e besouros mumificados também foram descobertos entre múmias preservadas e outros objetos. A descoberta foi feita no sopé do Templo de Bastet, dedicado ao culto de gatos entre os antigos egípcios.

Os achados

Segundo análise e a tomografia computadorizada, dentre os achados, acredita-se que pelo menos dois dos felinos são filhotes de leão. As outras espécies permanecem desconhecidas. “Não se sabe se é um guepardo, um leopardo, uma leoa, uma pantera. Entretanto, seja qual for a espécie, com toda certeza, será única”, informou Mostafa Waziry, que é chefe do Conselho Supremo de Antiguidades do Egito.

Os antigos egípcios sempre deram uma grande importância aos gatos em sua cultura, especialmente em suas tradições funerárias. No ano passado, por exemplo, arqueólogos encontraram outro lote de gatos mumificados e centenas de esculturas de gatos, neste mesmo local em Saqqara.

Encontrar gatos mumificados é bastante comum, em sítios arqueológicos. Ao longos dos séculos, inúmeros foram descobertos. Em contrapartida, os leões são uma raridade. Hoje, todos os leões selvagens vivem em populações dispersas na África Subsaariana. Há também uma população criticamente ameaçada, no oeste da Índia.

Agora, como se vê, sua presença também abrangeu o norte da África, grande parte do Oriente Médio e até o sul da Europa.

Os outros artefatos

Outros artefatos, descobertos na escavação, incluíram estátuas de um touro Apis, um mangusto, um íbis, um falcão e o antigo deus egípcio Anúbis, na forma de um animal. Os artefatos pertencem à dinastia XXVI, datada do século VII a.C, disse Enany.

A descoberta também inclui uma coleção de deidades egípcias antigas. Elas estavam na forma de 73 estatuetas de bronze, representando o deus Osíris, seis estátuas de madeira de Ptah-Soker e 11 estátuas de Sekhmet, a deusa guerreira da cura.

Mesmo que a descoberta tenha reverberado a história do país, achados em câmaras funerárias egípcias nem sempre são interessantes. Em 2015, pesquisadores pensaram ter descoberto um número surpreendente de artefatos. Após análises, descobriram que boa parte eram folhas secas.

Entretanto, neste ano, o ministério de Antiguidades do Egito anunciou também a descoberta de mais de 20 caixões de milhares de anos próximo a Luxor. Em síntese, os artefatos foram encontrados na necrópole de Asasif, que fica pertinho do famoso Vale dos Reis. Além disso, se encontravam dispostos uns sobre os outros, em 2 camadas.

Atualmente, o Egito tenta promover sua herança única, como meio de revitalizar seu setor vital de turismo, que foi severamente afetado por insegurança política e ataques. No entanto, os críticos dizem que sítios arqueológicos e museus sofrem com a negligência e a má administração.

Pirâmides, sarcófagos, templos e tumbas, vilarejos inteiros e vestígios de uma língua incompreensível. Não é à toa que a civilização, que se estabeleceu às margens do rio Nilo na antiguidade, é uma das mais fascinantes que já passou pela face da Terra.

Além de arqueólogos e outros profissionais, seus vestígios são buscados por turistas, desde o Império Romano. 

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