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7 descobertas raras envolvendo rituais do passado

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Se você é uma pessoa que adora história ou se pelo menos se interessa por alguma civilização antiga, você já sabe que toda cultura e povo tinham seus próprios rituais. Em outras palavras, rituais são gestos, palavras, formalidades, pensamentos e ações que estão ligados a uma crença, religião ou costume popular.

Antigamente os rituais eram utilizados, na maioria das vezes, como forma de se conectar com o “sagrado”. Eles ajudavam as pessoas a superar mudanças repentinas na vida, como nascimentos, mortes e crescimento. Cada cultura e civilização possui seus próprios rituais, com significados que fazem sentido para suas crenças e costumes.

Pensando nisso, nós da Fatos Desconhecidos, trouxemos para nossos leitores, 7 descobertas raras que envolvem rituais do passado. Confira:

1 – A sinagoga de Magdala

Durante a ocupação romana de Jerusalém, se tornou cada vez mais difícil para os sacerdotes conseguirem defender as tradições judaicas. Acreditava-se que algumas famílias desses sacerdotes fugiram para a Galileia.

Em 2009, pesquisadores, em um estudo na Magdala da Galileia, desenterraram uma sinagoga (Sinagoga ou esnoga é o local de culto da religião judaica), que continham alguns artefatos que pertenciam aos sacerdotes. Um dos itens era a pedra de Magdala, uma mesa única de leitura do Torá (escrituras religiosas judaicas).

A pedra também continha quatro estruturas que se assemelhavam bastante com “chifres”. Fazendo assim a ligação com altares contemporâneos em Jerusalém. O artefato, provavelmente foi criado por uma pessoa que continha bastante conhecimento sobre o templo da cidade e Santo dos Santos (sala do templo de Salomão). A pedra também está entre os achados mais apreciados de Israel.

2 – Final Maia

Os maias tinham rituais bastante estranho, eles entravam em cavernas para realizar sacrifícios. Tinham seus próprios sistemas de túneis que até hoje, mesmo com equipamentos modernos, representam uma viagem assustadora. Existiam centenas dessas cavernas contendo diversos sacrifícios humanos e de animais.

Conforme o tempo ia passando, os rituais ficavam cada vez mais frequentes e aconteciam cada vez mais ao fundo das cavernas. Então, de repente pararam. No século IX, houve grande diminuição na população maia, e ninguém sabia o porquê. Um estudo acabou mostrando que uma seca destruirá os cultivos e, por consequência, a população maia.

Desesperados com a situação, eles aumentaram as “ofertas” (sacrifícios) para agradar Chaac: Deus maia da chuva, do trovão e do raio que, por vezes era representado com uma tromba.

3 – Jogos astecas

Logo abaixo da cidade do México fica localizada a antiga capital dos astecas, Tenochtitlan. Recentemente, um grupo de estudiosos realizaram um projeto para tentar redescobrir edifícios perdidos e isso acabou revelando alguns detalhes peculiares sobre alguns “jogos” e “sacrifícios” astecas.

Por mais louco que pareça o estudo revelou como as duas atividades foram misturadas. Em uma área da cidade eles identificaram um templo, que era dedicado ao deus maior, Ehecatl, que estava localizado perto de uma espécie de “campo para jogos”. Em uma escadaria, que levava para o campo, abaixo dos degraus encontraram uma imagem não muito agradável: ossos do pescoço de pelo menos 30 pessoas.

Acredita-se que eles foram decapitados como parte dos rituais que envolviam os jogos. Segundo alguns estudiosos, afirmam que os perdedores eram mortos e enterrados logo abaixo da escadaria.

4 – Marcas da lua

Uma pedra encontrada na Cornualha, pode provar que os monumentos presentes no Reino Unido, foram feitos para serem decifrados a noite. As 13 gravuras presente no pedregulho eram notícias da época, mas durante um estudo noturno, uma grande quantidade de informação ocultas foram reveladas. Ao total de 100 esculturas apareceram durante o estudo. Que somente se tornavam visível á luz da lua.

Alguns pedaços de quartzo (mineral) esmagados acabavam sendo mais ativos durante à noite. Com a luz da lua ou na presença de fogo, acabavam adicionando um brilho não visível durante o dia.

5 РO Cudo dan̤ante

Em 1970, um arqueólogo chamado John Kinhan encontrou uma imagem peculiar de um cudo (antílope) no deserto do Namib. O animal era uma fêmea. A pesquisa sugeriu que a imagem feminina do antílope era importante nas cerimônias de iniciação para meninas das sociedades locais de caçadores e coletores. Com uma idade estimada de três mil anos, o chamado “Cudo Dançante” teria visto centenas rituais de inicialização liderados por xamãs.

6 – Os lobos-homens

Outro possível ritual de inicialização foi identificado na Rússia. Foram encontradas restos de cerimônias que poderiam provar que a  lenda sobre os “lobos-homens” era real. Homens que usavam peles de cachorro e lobos, participavam de guerras e operavam fora da lei. A iniciação para tal, exigia que os adolescentes consumissem um canídeo (cão ou lobo).

Durante algumas escavações em Krasnosamarskoe, foram encontrando alguns crânios de cães e lobos cortados de uma maneira que exigia habilidade específica. Sugerindo que existia todo um ritual por trás. Alguns sinais mostravam que os animais poderiam ter sido assados, o que acabou levantando as suspeitas de que foram consumidos.

7 – Crocodilo secreto

Em 2015, alguns arqueólogos se concentraram em um antigo campo de jogos de uma cidade mesoamericana (termo com que se refere a região do continente americano que inclui aproximadamente o sul do México).

Descobertas em 1960, as ruínas de Lambityeco tinham dois palácios com alguma ligações com um vizinho mais poderoso, Monte Albon (sítio arqueológico situado a cerca de dez quilômetros de Oaxaca de Juárez, estado de Oaxaca, México.) Os pesquisadores procuraram qualquer coisa que tivesse ligação a rituais e logo foram atraídos para o campo de jogos.

Durante as escavações eles perceberam algo estranho: o campo teria recebido uma renovação quando tinha aproximadamente 150 anos. Os ajustes acabaram revelando um caminho escondido, que atravessava por todo o campo, e chegava até um crocodilo de pedra.

É bem provável que o artefato fosse um parapeito de uma escada que ficava inclinada contra o edifício, o que acabou transformando a imagem muito similar a um crocodilo de cabeça para baixo. Os rituais eram realizados em todas as proximidades e também haviam fragmentos de crânio humano queimados espalhados por todos os lados.

Esculpida entre 500 e 850 d.C, o santuário do crocodilo sugere para os estudiosos, como uma tentativa dos Lambityeco de se tornarem independentes das más influências de Monte Alban.

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