Em pouco tempo, muitas regiões brasileiras chegaram a um cenário tão crítico de calamidade dos sistemas de saúde, que a única saída será iniciar uma maior restrição da circulação de pessoas e serviços. Ou seja, como começamos a definir recentemente, uma quarentena mais rigorosa ou ‘lockdown’. Pensando nisso, separamos 7 erros que poderão colocar o Brasil na rota de ‘lockdown’.
Em inglês, ‘lockdown’ significa confinamento ou isolamento compulsório. Dessa forma, ele pode ter diferentes graus de restrições e bloqueios. Sendo assim, ele se diferencia do isolamento voluntário, uma vez que possui bloqueios e punições, como multas e detenções. Isso ocorreu na Itália e na Itália , por exemplo. Contudo, em pouco tempo, essa medida pode acabar chegando no Brasil.
De acordo com muitos especialistas, o grande problema do Brasil está no fato de que muitas pessoas não fizeram o isolamento social ou simplesmente abandonaram a quarentena no meio do caminho. Desse modo, quando não foi feito de forma irregular, o isolamento nem existiu. Portanto, se tivéssemos cumprido as recomendações desde o início, não seria necessário uma medida mais radical como a da rota de ‘lockdown’.
Hoje, podemos perceber que os governantes que anunciaram a flexibilização da quarentena cometeram um grande erro. Isso porque, onde essas medidas foram anunciadas, o número de casos aumentou de maneira exponencial. E claro, com o relaxamento, muitas pessoas começaram a pensar que já podiam se reunir com os amigos e que tudo estaria bem.
Na Semana Santa, não houve restrições para quem planejava viajar para o interior ou litoral do país. Em São Paulo, por exemplo, nenhum bloqueio foi feito. Dessa forma, as pessoas resolveram aproveitar o momento e isso fez o número de casos aumentar ainda mais.
Desde o início da pandemia no Brasil, governantes de estados, cidades e até o presidente têm se contradito na hora de passar informações e dar exemplos. Dessa forma, houve uma série de desrespeitos as regras do isolamento social. Além de ainda, em uma série de momentos, a Covid-19 ter sido minimizada e até ignorada, como se não fosse algo de extrema importância.
Afinal, a quem devemos ouvir? Temos presidentes, ministros, governadores, prefeitos e até a própria OMS apontando caminhos diferentes para seguirmos. Sendo assim, as regiões brasileiras têm tomado caminhos diferentes e a população acaba sem saber o que fazer. Em momentos como esse, a falta de união tem afeta a todos. Enquanto alguns lugares nem chegaram a aderir as medidas, outros já aplicaram ou cogitam a rota de ‘lockdown’ como solução.
Há cerca de um mês, Luiz Henrique Mandetta foi demitido do cargo. Na época, o país não havia nem chegado ao pico da doença e ainda vinha numa crescente de contaminações. Depois disso, Nelson Teich assumiu o cargo, e antes mesmo de um mês de serviço, deixou o Ministério da Saúde. Dentre tudo que vem acontecendo, esse tipo de situação deixa a população desestruturada e sem saber o que fazer.
Muitas promessas de tratamentos que “curariam” a Covid-19 poderia ter causado a impressão de que a quarentena não era necessária. Entre medicamentos e até curas milagrosas anunciadas por religiosos, muita gente começou a se automedicar e achar que estava tudo bem. Porém, isso apenas agravou a situação.