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7 expedições que misteriosamente desapareceram

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Atualmente, por causa dos incríveis aparatos tecnológicos, é incrivelmente fácil explorar e mapear locais desconhecidos. No entanto, antigamente, as coisas não funcionavam assim. Tal trabalho era realizado por pequenos ou grandes grupos de desbravadores. As expedições realizadas por esses profissionais podiam durar meses. Em alguns casos, dependendo da distância, algumas expedições chegaram a tardar até anos. Algumas dessas aventuras eram extremamente perigosas, e muitas nunca chegaram a ter um final feliz.

Por quê? Vocês devem estar se perguntando. Muitos desbravadores simplesmente desapareceram. E, consequentemente, certas missões nunca foram concluídas. O misterioso desaparecimento do desbravador Percy Fawcett, por exemplo, levou mais de 100 outros exploradores à morte e, até hoje, não foi solucionado. Muitas outras viagens tiveram o final feliz, claro. Mas essas histórias todos nós já conhecemos.

Como gostamos mesmo é de alimentar a curiosidade dos nossos leitores, selecionamos sete expedições que desapareceram e seguem ainda sendo altamente misteriosas.

1 – Madoc

De acordo com o folclore, Madoc foi um príncipe galês que navegou para a América, em 1170, trezentos anos antes da viagem de Cristóvão Colombo, que ocorreu em 1492. Madoc era um dos filhos bastardos do rei galês Owain Gwynedd e, durante a era elizabetana, suas maiores proeminências foram registrada por escritores ingleses e galeses. De acordo com os registros, a grande aventura desse príncipe teve começo, meio e fim. Madoc não teve problema nenhum em chegar na Américas. E acredita-se também que, após sua chegada, Madoc e os outros exploradores ainda se casaram com nativos. Quem nunca voltou a escutar sobre Madoc foram os seus conterrâneos. No entanto, a expedição do príncipe continua sendo um mistério. Mesmo com tantos registros na literatura, nenhuma prova arqueológica mostra que tal homem realmente esteve Novo ou Velho Mundo.

2 – Vivaldi

Em 1921, os irmãos Vandino e Ugolino Vivaldi, juntamente com seus seguidores, esperavam chegar à Índia navegando pelo extremo sul da África. Equiparam-se com comida suficiente para dez anos. Os irmãos passaram pelo Estreito de Gibraltar e nunca mais foram vistos. Por anos, tentaram descobrir o paradeiro dos irmãos. Lancelotto Malocello, por exemplo, em 1312, viajou até as Ilhas Canárias, onde construiu um forte e permaneceu por mais de duas décadas. Durante todo esse tempo, Malocello não obteve nenhum sinal dos dois. Já em 1300, o filho de Ugolino, Sorleone, também partiu em busca do pai e do tio, mas também não encontrou nenhum vestígio. A última informação sobre os dois irmãos surgiu apenas em 1455. De acordo com o explorador Antoniotto Uso Di Mare, os irmãos chegaram até Senegal, onde foram capturados e mantidos em cativeiro pelo resto de suas vidas.

3 – Abubakari

A expedição de Abu Bakr II, governante do Império do Mali, é outra história cercada de controvérsias. No entanto, começa assim… De acordo com Mansa Musa, herdeira de Abu Bakr, seu pai se recusou a acreditar que o oceano não tinha ‘fim’. Por esse motivo, seu pai preparou uma expedição com 200 navios. Apenas um navio retornou. De acordo com o capitão, os navios foram sugados por um redemoinho marítimo. O rei se recusou a acreditar na história, e, desta vez, preparou 3 mil navios. Além de preparar uma frota maior, o rei decidiu acompanhar os exploradores. Abu Bakr nunca retornou para seu reino, assim como nenhum outro navio.

4 – Cabot

John Cabot ficou famoso por ser o primeiro europeu a descobrir a América do Norte. A expedição de Cabot começou em Bonavista, Terra Nova, em junho de 1497. Ao chegar em terra firma, a tripulação deixou o navio apenas para plantar a bandeira papal e reivindicar a terra para a Inglaterra antes de retornar ao navio. Quando voltaram para a Inglaterra, Cabot foi reconhecido como herói, recebeu 10 libras como recompensa e uma pensão de 20 libras esterlinas por ano. Cabot, então, decidiu preparar uma segunda expedição. Dessa vez, com destino ao Novo Mundo. Cabot e seus exploradores deixaram Bristol em maio de 1498. A única notícia que receberam de Cabot e seus homens foi somente depois de dois meses. Acredita-se que a frota foi atingida por uma tempestade.

5 – Franklin

Em 1845, o explorador britânico John Franklin partiu com uma pequena equipe para navegar por uma região não mapeada da Passagem do Noroeste. Partiram da Inglaterra, em maio. Sem notícias, o governo decidiu organizar três equipes de busca, em 1848. Uma das equipes realizou buscas por terra e as outras duas por mar. No entanto, nenhuma obteve sucesso. Acredita-se que os navios ficaram presos no gelo.

6 – Cyzicus

Mesmo antes da ascensão do Império Romano, os antigos gregos já mantinham relações de negócios com a Índia. Marinheiros de ambos os países, frequentemente, se encontravam em portos comerciais ao longo da costa do Iêmen. Tal relação comercial permitiu que, em 118 a.C, o explorador grego, Eudoxus de Cyzicus conseguisse viajar, pela primeira vez, ir do Egito para a Índia. Em 116 a.C, a viagem foi feita novamente. Em poucas décadas, o comércio marítimo entre a Grécia e Roma e a antiga Índia havia aumentado acentuadamente. Tudo por causa do êxito realizado pelo explorador grego. No entanto, no meio de uma viagem qualquer, o explorador resolveu desviar o curso e acabou navegando ao longo da costa africana. Cyzicus nunca mais foi visto. Essa foi a primeira tentativa registrada de circunavegar a África.

7 – Peter Tessem e Paul Knutsen

Em 1919, o explorador norueguês Roald Amundsen estava se aventurando ao longo da costa norte da Rússia, juntamente com o aventureiro Peter Tessem. Por ter começado a sofrer fortes dores de cabeça crônicas, Peter resolveu ficar em Cape Chelyuskin, junto com com outro explorador, Paul Knutsen, que já havia viajado pela área antes. Roald estava confiante de que ambos seriam capazes de chegar até a cidade vizinha de Dikson. No entanto, nenhum dos dois conseguiram. Em 1920, o governo norueguês organizou um grupo de busca pouco após o fato, mas não encontrou nada. Os soviéticos realizaram outra busca em 1921. A equipe encontrou um trenó norueguês e uma carta. E só. Nenhum outro vestígio apareceu depois.

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