Curiosidades

7 experimentos não autorizados que fizeram avanços médicos

0

Praticamente todas as profissões possuem o seu código de ética. Na medicina, esse “livro de regras” é essencial, uma vez que envolve vidas humanas. Ainda assim, ao longo do tempo, os profissionais andaram em uma linha muito tênue entre o ético e o anti-ético. Em alguns momentos pontuais, buscou-se conhecimento e respostas através de meios duvidosos.

Qual é o limite daquilo que se pode ou não fazer com outro ser humano, usando a justificativa que é pelo “bem da ciência”? Consentimento? Mas quanto de informação é concedida sobre os procedimentos que serão usados, a fim de obter consentimento? Muita gente ultrapassa os limites do aceitável, e invadem o campo contrário.

Algumas vezes, são feitos testes sem conhecimento nenhum do paciente. Listamos 7 vezes que esses testes anti-éticos foram responsáveis por avanços médicos.

1 – Gripe

Em 1941, o vírus da gripe começou a ser aplicado em certas pessoas, com o objetivo de estudar a Influenza. Thomas Francis Jr. foi o microbiologista que esteve a frente desse experimento nos EUA, aplicando a Influenza até em crianças. Ele fazia isso através de um spray nasal, no qual as pessoas eram submetidas a inalá-lo. A maioria delas não sabiam que estavam sendo usadas para tal estudo e eram moradores de asilos mentais.

Na época, a filosofia vigente era que “os fins justificam os meios”, e tudo bem usar algumas vidas se fosse pelo avanço da medicina. Os testes levaram a algumas vacinas contra alguns tipos de vírus, que foram usadas em soldados que estavam a caminho da Segunda Guerra Mundial.

2 – Ginecologia

James Marion Sims é considerado o pai da ginecologia moderna, porém, seus métodos são completamente antiéticos. Ele atuou na década de 1840, quando a escravidão ainda era liberada. Assim, ele fez vários experimentos e cirurgias em mulheres negras sem nenhum consentimento, deixando-as presas se fosse preciso. Hoje, muitos dos dilatadores que são usados para abrir a vagina, foram criados nessa época.

3 – Terapia hormonal

Durante quase toda a primeira metade do século 20, Leo Stanley foi o cirurgião chefe de San Quentin, uma prisão no norte da Califórnia, EUA. Ele era completamente obcecado pelas genitais masculinas, e além disso era completamente hegemonista. Ele acreditava que os cristão brancos eram pessoas superiores, e por isso, todo o resto deveria ser esterilizado para não se reproduzir.

Ele aproveitou suas ideias, e fez muitos testes nos prisioneiros do presídio. Inclusive pegar o saco escrotal de homens mortos e pregar nos vivos. Os testes desumanos acelerou e ajudou no estudo dos hormônios, possibilitando o tratamento hormonal.

4 – Hepatite

Em 1947, o médico Joseph Stokes Jr. reuniu um grupo de pessoas de uma prisão e começou a lhes dar milkshake de chocolate, sem avisá-los, que estava contaminado com hepatite. Após contaminá-los, ele os soltou de volta na prisão, espalhando ainda mais a doença. A intenção era estudar o vírus em seres vivos. Ele deu continuidade até 1950 nesses estudos, nos levando a compreender muito bem a hepatite, como se proteger dela e diminuir as possibilidades de contágio.

5 – Sangue artificial

Nos anos 2000, uma empresa norte americana estava desenvolvendo sangue artificial. Eles passaram por vários lugares do país em busca de fazer testes com o sangue em pessoas. Eles buscaram gente incapacitada de dar a autorização. Acontece que uma grande porcentagem dessas pessoas morreram, transformando o estudo em um desastre. Apesar disso, os especialistas descobriram como lidar com o sangue artificial.

6 – Controle de mente

A CIA, entre a década de 1950 até 1970, realizou estudos em busca de aprender mais sobre o controle da mente. Ela costumava pegar pessoas desavisadas em praias ou bares, e colocar uma droga em suas bebidas, sem permissão. A intenção era estudar o comportamento delas. Até alguns agentes da CIA foram submetidos ao experimento sem saber. Muito do que sabemos sobre drogas ilegais, foram aprendidos nessa época.

7 – Sífilis

Em 1946, na Guatemala, prostitutas, deficientes mentais, prisioneiros e órfãos foram contaminados com sífilis por pesquisadores norte americanos, a fim de se estudar algumas curas para a doença, que na época estava assustando com a forma como se espalhava (e pela falta de cura). Após infectar as pessoas, eles as observaram. Em algumas pessoas, o remédio deu certo, em outras não.

E aí, o que você achou dessa matéria? Comenta aqui com a gente e compartilha nas suas redes sociais. Para você que está assustado, aquele abraço.

Criador de One Piece volta a falar sobre o fim do mangá

Artigo anterior

7 eventos que mais reuniram pessoas na frente da TV

Próximo artigo

Comentários

Comentários não permitido