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7 fatos insanos sobre os guerreiros Maoris

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Existem várias teorias sobre a origem dos povos Maoris. No entanto, a mais aceita é a de que os Maoris da Nova Zelândia vieram da Polinésia Oriental em canoas, em algum momento entre 1250 e 1300 d.C. Com o passar dos anos, esses povos desenvolveram uma sociedade rica e complexa, que consistia em uma cultura guerreira feroz e aterrorizante.

Os europeus descrevem os guerreiros maoris como homens grandes e que tinham diversas tatuagens faciais. Na sua cultura, as mulheres também podiam ser guerreiras. Sua aparência grande e modificada pode parecer assustadora para algumas pessoas. Mas isso é apenas o começo do que tornou esses guerreiros um símbolo intimidador, e não é para menos. Esses são alguns fatos que fazem dos guerreiros maoris ícones tão assustadores.

1 – Tatuagens feitas no rosto

Assim como os indígenas, as tatuagens também tinham um significado especial para o povo maori, tanto homens quanto mulheres tinham seus corpos cobertos por desenhos. Para eles, o lugar mais comum para se ter tatuagem era no rosto, mas alguns maoris também tinham desenhos espalhados pelo pescoço, tórax e os braços. Como tradição, a grande maioria dos maoris começavam a desenhar nos corpos durante a adolescência. Cada desenho era único e trazia um significado. As tatuagens eram feitas em uma cerimônia e cada risco era uma forma de mostrar a força e bravura do indivíduo.

2 – Dança de Guerra

Entre as muitas tradições do povo maori, uma das mais notáveis até os dias atuais é a dança nativa chamada Haka. Essa dança ainda é feita nos dias de hoje por alguns dos times esportivos nativos. Durante essa dança, os participantes cantam uma música específica, batem os pés no chão, esticam as línguas e estufam os olhos. Por muito tempo, essa dança foi usada como uma forma de dar boas-vindas aos convidados especiais, mas na verdade, ela foi desenvolvida para a guerra.

A dança era usada para dois propósitos. A primeira era para intimidar os seus inimigos e a outra era usada como um ritual realizado antes de todas as batalhas. Caso houvesse algo errado com a dança, os anciões viam isso como um sinal de mal presságio e tinham a chance de abandonar ou mudar seus planos de luta.

3 – Arma para quebrar crânios

A arma acima era a mais comum usada pelos guerreiros maoris. Na maioria das vezes, era confeccionada em forma de lágrima e feita de ossos, jade ou pedra. Essas armas eram usadas em combates de curta distância. O guerreiro maori atingia o seu adversário balançando o taco sobre o seu ombro. Era esperado que o golpe quebrasse a clavícula ou o ombro. Dessa forma, o seu oponente seria incapaz de se defender contra o golpe na cabeça. Muitas vezes, um único golpe já abatia o guerreiro adversário sem muito esforço.

4 – Os mortos

O povo maori tinha um método bastante peculiar de sepultamento de seus mortos. Em sua cultura, os maoris enterravam os corpos duas vezes. A primeira era depois de uma ou duas semanas de luto, o corpo era enterrado e deixado para decomposição. Um ano depois, os corpos eram desenterrados e tinham os ossos raspados para remover qualquer vestígio de carne restante.

Os ossos eram então pintados com um pigmento natural de cor avermelhada e levados para diferentes assentamentos. Havia uma outra cerimônia antes de serem enterrados novamente, dessa vez em um lugar sagrado. Depois que o segundo enterro estivesse completo, a alma da pessoa poderia finalmente seguir para a sua vida após a morte.

5 – Estratégia de guerra

Os grupos de guerra maori geralmente nunca consistiam em mais do que cem homens, e em alguns casos, as mulheres também lutavam em batalhas. Para eles, mais guerreiros do que isso, os tornavam menos organizados. Eles viajavam para assentamentos inimigos em silêncio sem chamar muita atenção. Quase sempre eles atacavam ao amanhecer quando estivessem dormindo, e matavam todos os homens, para não restar nenhuma chance de que algum membro da tribo pudesse voltar para buscar vingança pelo massacre.

6 – Cabeças como troféus

Os crânios tinham um significado especial para o povo maori. Os guerreiros eram conhecidos por tomarem a cabeça de seus inimigos derrotados. Eles removiam o cérebro e os olhos e depois selavam todos os orifícios com fibra de linho e goma. A cabeça então era cozida no forno, e depois de secas, eram levadas ao sol durante vários dias. Eles mantinham as cabeças de seus inimigos para que eles pudessem zombar disso. E também desenvolveram um jogo bizarro com as cabeças dos seus inimigos. Eles as empilhavam e colocavam a cabeça do chefe no topo. Com pedra ou outras cabeças, eles tentavam derrubar a cabeça no topo da pilha.

7 – Canibalismo

Até hoje, há um grande debate se os maoris cometeram canibalismo ou não. Para alguns historiadores, isso era apenas uma tentativa dos europeus de pintar os povos maoris como selvagens. Mas além dos relatos de testemunhas de canibalismo, histórias das tribos e evidências arqueológicas sugerem que os guerreiros maoris realmente se alimentavam dos seus inimigos derrotados.

Existem algumas razões pelas quais os maoris comiam seus oponentes, e não era porque estavam com fome. Uma delas era uma forma de internalizar o seu espírito. Outra teoria sugere que o canibalismo era uma maneira de enviar uma mensagem aos seus inimigos. Para eles, não havia maior humilhação para o seu inimigo do que mata-lo, cortá-lo, comê-lo e excretá-lo.

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