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7 filmes que você precisa ver antes de assistir Coringa

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Como todos sabem, Coringa é o próximo filme da DC que irá estrear no cinema. Em suma, a produção terminou no final de 2018. No entanto, em agosto deste ano, após uma pré-estreia no Festival Internacional de Cinema de Veneza, a data de lançamento mundial foi marcada para o dia 4 de outubro. Ou seja, amanhã. Em contrapartida, no Brasil, o filme começa a ser exibido hoje, dia 03 de outubro.

O novo filme do Coringa é diferente de todas as outras produções já lançadas sobre o famoso vilão. Neste, o diretor Todd Phillips e o protagonista Joaquin Phoenix uniram forças para explorar uma história, que nunca foi contada: a origem do Coringa. Na produção, Todd Phillips vai além e nos apresenta um filme transgressor, totalmente condizente com a essência do personagem. O diretor trabalha um viés extremamente interessante ao fazer com que o Joaquin Phoenix dialogue, diretamente, com o histórico do personagem.

Basicamente, trata-se de uma história original, que busca, a todo momento, reinventar as principais características do personagem, mas sem modificar sua essência. Com o lançamento aí, acreditamos que esse é o melhor momento para os fãs começarem a se preparar para o filme. Como? Bom, assistindo aos clássicos que inspiraram o diretor a construir essa nova versão do vilão.

1 – O Homem Que Ri

O Homem Que Ri é um clássico do cinema silencioso. A produção, de 1928, reflete a lenda do Coringa, ao retratar a história de um artista desajustado (Conrad Veidt). A difícil caracterização do personagem o obrigava a atuar com uma prótese, para que os cantos de sua boca fossem esticados, em um sorriso permanente. Do mesmo modo, sua emotiva interpretação (com direito à lágrimas verdadeiras) são responsáveis por nos presentear com uma das personificações mais inesquecíveis do cinema mudo. Baseado em um romance de Victor Hugo (Les Misérables), e dirigido por Paul Leni, o filme já foi lançado em 4K. O Homem Que Ri foi o penúltimo filme do diretor, Paul Leni, em sua fase americana.

2 – O Cavaleiro das Trevas

Com um estilo totalmente imprevisível, o Coringa de Phoenix se assemelha à abordagem radical de Heath Ledger, que incorporou o vilão em O Cavaleiro das Trevas, de 2008. Por que está em nossa lista? Basicamente, esta foi a última definição do vilão. Como sabemos, nesta trama aqui, o Coringa, interpretado pelo ator australiano Heath Ledger é um psicopata, assassino sem dó e anarquista. Alguém cujo único intuito é criar o caos. Do jeito de andar à forma como fala e age, todos os fatores contribuem para que não haja qualquer comparação com as versões anteriores do Palhaço do Crime. Bom, até o momento, claro.

3 – O Rei da Comédia

Bom, imagine alguém que, de tanto sonhar, cria uma realidade diferente em sua mente. Agora, imagine que, além de criar tal realidade, o mesmo indivíduo é capaz de alcançar um nível de loucura, em que suas idealizações realmente existem. Pois é, Martin Scorsese, em O Rei da Comédia, nos convida justamente a conhecer a psique de um sujeito assim. O longa conta a história de Rupert Pupkin (Robert De Niro), aspirante a comediante, obcecado por se tornar um rei da comédia. Em suma, o grande mérito está na sutil construção dos transtornos do protagonista que, no decorrer da história, mostra-se ser uma pessoa transtornada e iludida. Igual ao nosso querido Coringa.

4 – O Mestre

Dirigido por Paul Thomas Anderson, o filme retrata a vida de dois indivíduos erráticos, ligados pela figura do acaso, e que vivem um processo simbiótico destrutivo. Em suma, o filme começa nos apresentando um panorama sobre o personagem central. Após inserir a figura do protagonista, o filme passa a trabalhar de forma explícita um universo psicológico comprometido. Além disso, também mostra a falta de controle em relação às pulsões instintivas, em especial a raiva. De fato, O Mestre é um filme misterioso, totalmente silencioso. A trama é simples, mas sua estrutura é complexa.

5 – Tempos Modernos

Como todos sabemos, Tempos Modernos é um filme que retrata a vida urbana, nos Estados Unidos, no ano de 1930. Analogamente, a produção ilustra como os modos de produção industrial eram baseados na divisão e especialização do trabalho, na linha de montagem. Aqui, nosso protagonista é Carlitos, interpretado por Chaplin. Em suma, na trama, nosso protagonista retrata como era a labuta diária de um operário. A produção, a todo momento, exalta como cada funcionário exercia funções predeterminadas e imutáveis, durante sua jornada de trabalho. Por realizar sempre as mesmas atividades, Carlitos entra em um colapso nervoso. Mesmo sendo uma produção antiga, o filme continua sendo atual. Afinal, retrata exatamente o período da exaustão em épocas tecnológicas, que estamos vivendo. E qual é a ligação com o Coringa? Basicamente, aqui, comédia e tragédia estão fortemente entrelaçadas.

6 – Você nunca esteve realmente aqui

O filme, literalmente, é mais um trabalho marcante da cineasta Lynne Ramsay, conhecida pelo tenso e enigmático Precisamos falar sobre Kevin. Basicamente, com um bom domínio narrativo e estético, o longa retrata a história de Joe, que é interpretado por Joaquin Phoenix). Em suma, Joe é um veterano do exército, que vive com a mãe e trabalha como assassino profissional. Loucura? Não. A loucura vem agora. Joe é contratado por um pai cuja filha, de 11 anos, é sequestrada por um grupo de traficantes de mulheres. O filme é original, sagaz e pertinente. E, em todo momento, alimenta e acentua o lado mais obscuro do protagonista.

7 – O Gabinete do Dr. Caligari

Dirigido por Robert Wiene, o filme de 1920 é considerado um marco do Expressionismo Alemão. A produção foi inspirada em outras grandes obras, que o sucederam neste período. Como, por exemplo, Nosferatu e Metrópolis. O filme conta a história do Dr. Caligari, dono de uma posição de poder em uma instituição mental. Em suma, ele a usa para atingir seus próprios fins, controlando sonâmbulos incapazes de pensarem por si mesmos. Em síntese, a trama ilustrou o universo do cinema, com recursos narrativos inéditos. Aqui, o narrador, não confiável, é um dos grandes destaques. Escrito por Hans Janowitz e Carl Meyer, o roteiro de O Gabinete do Dr. Caligari pode parecer estranho à primeira vista. Entretanto, o filme guarda mais significados do que aparenta.

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