Curiosidades

7 histórias surpreendentes de pessoas com síndrome de lobisomem

0

Você já ouviu falar sobre Hipertricose? Também conhecida como a síndrome do lobisomem, é uma mutação genética muito rara, que causa o excesso de pelos no corpo humano. É claro que todos nós temos pelos pelo corpo, mas quando se trata da síndrome de lobisomem, o crescimento dos pelos é em excesso. O que tona a pessoa extremamente peluda, por isso, o nome de síndrome de lobisomem. E essa condição não se limita a gênero, e pode afetar tanto homens, quanto mulheres. Em alguns casos, a pessoa pode ter o rosto completamente coberto por pelos.

Mesmo que seja uma condição muito rara, existem algumas pessoas, em todo o mundo, que sofrem com o excesso de pelos. Se a depilação pode ser algo doloroso para alguém que tem a quantidade de pelos, considerada normal, imagina como seria a depilação para essas pessoas? Confira a seguir, 7 histórias de pessoas que se tornaram famosas por terem a síndrome de lobisomem.

1 – Alice Doherty

Nascida em 1887, Alice Doherty ficou conhecida como a única pessoa com Hipertricose a nascer nos Estados Unidos. Filha de pais comuns, a garota tinha outros dois irmãos mais velhos, que não tinham a mesma condição que ela. Aos dois anos de idade, os seus pais notaram que ela era diferente dos outros, e viram nisso, uma oportunidade de ganhar dinheiro. Foi nessa época, que eles começaram a cobrar para exibi-la em sua cidade. Quando completou 5 anos de idade, os seus pelos faciais cobriam completamente o seu rosto e tinham mais de 13 centímetros de comprimento.

Durante a adolescência, os pelos cresceram, alcançando impressionantes 23 centímetros. Conforme crescia, a popularidade da garota peluda também crescia, e os seus pais a transformaram em um verdadeiro espetáculo. O que atraiu várias pessoas para ver de perto a menina peluda. Alice se aposentou em 1915, em Dallas, onde viveu até a sua morte, em 1933, aos 46 anos de idade.

2 – Barbara Van Beck

Casos de síndrome de lobisomem são documentados há muitos séculos. Um dos casos mais notórios foi o de Barbara Van Beck, a criada cabeluda. Nascida na Alemanha, em 1629, Barbara era a única pessoa na sua família a ter a síndrome. Assim como Alice, Barbara também foi usada pela própria família para conseguir dinheiro. A menina tinha apenas 3 anos de idade, quando sua família a colocou em shows itinerantes.

Barbara era vista por muitos como um monstro, uma esquisitice, que servia apenas para o deleite do público, que ficava chocado com a sua aparência. Devido ao excesso de pelos, ela chegou a ser examinada por vários médicos naquela época. Um deles chegou a dizer que ela era assim porque era fruto do acasalamento entre um humano e um macaco. Ninguém nunca soube o que aconteceu com ela, já que, depois de 1668, ela literalmente desapareceu do mapa e ninguém nunca mais a viu.

3 – Julia Pastrana

Muitas pessoas com Hipertricose apresentam fisionomia comum, apenas com o excesso de pelo. Mas, esse não era o caso de Julia Pastrana. A menina, nascida no México, em 1834, era muito diferente dos outros irmãos, e não apenas pelo excesso de pelos. Julia nasceu com o corpo todo coberto de cabelo, com exceção das palmas das mãos e solas dos pés. Mas, além disso, Julia também tinha outras características diferentes. Ela tinha lábios anormalmente grossos, uma mandíbula maior do a normal, sobrancelhas grossas e um nariz muito grande, de formato irregular. Estudos posteriores a diagnosticaram como uma condição ainda mais rara, a Hipertricose acromegaloide.

Ela foi considerada uma aberração por toda a sua vida, sendo frequentemente insultada por onde passava. Um médico de Nova York, o Dr. Alexander Mott, chegou a dizer que Julia era um híbrido de um humano com um orangotango. E, pior do que isso, outros médicos que, inclusive, a exploraram por dinheiro, alegaram que ela não era um ser humano, mas sim uma “espécie distinta”.

4 – Tai Djin

Tai Djin nasceu em 1849, na China, e o seu nascimento foi considerado amaldiçoado, por isso, ele nasceu com Hipertricose. Vindo de uma família muito supersticiosa, Tai Djin foi jogado na floresta, para morrer ainda bebê, quando foi encontrado por um monge, que o levou para o templo de Shaolin de Fukien. Lá, o bebê foi criado por vários monges, que viviam no monastério.

Os monges ensinaram a Tai Djin tudo sobre a sua cultura e o garoto pode estudar todas as especialidades enquanto viveu no templo. Ele foi educado em artes marciais e encontrou a sua paixão pelo kung Fu. Ele teria dominado mais de 200 sistemas de mãos livres, como 140 sistemas de armas. Depois de muitos anos de estudo e treinamento, Tai Djin se tornou o primeiro grande mestre de Shaolin-Do e um dos poucos a dominar as habilidades dos sete templos. Ele passou o resto da sua vida ensinado jovens aprendizes a arte do kung fu.

5 – Jo-Jo Cara de Cachorro

Fedor Jeftichew, conhecido como Jo-Jo, o Cara de Cachorro, nasceu em São Petersburgo, na Rússia, em 1868. Ele herdou a condição do seu pai, que também tinha Hipertricose. Seu pai, conhecido como “Homem Selvagem da Floresta de Kostroma”, já ganhava dinheiro se exibindo ao público, e fez o mesmo com o seu filho. Em 1884, Jo-Jo decidiu agir sozinho e procurou um agente de turismo, para o agenciar em shows itinerantes. Foi nessa época, que Jo-Jo chegou à América e ganhou fama.

Para dar mais ênfase em sua história, o seu agente inventou toda uma história fantasiosa, de que Jo-Jo teria sido encontrado por caçadores na floresta, e que era filho de um animal selvagem. Para dar mais veracidade à história, ele foi encorajado a morder a plateia, que vibrava com os seus shows. Ele adorava se apresentar para grandes plateias, mas não viveu por muito tempo. Jo-Jo, o Cara de Cachorro, morreu aos 35 anos de idade, de uma pneumonia.

6 – Lionel, o Cara de Leão

Stephan Bibrowski, nasceu na Polônia, em 1890. Ele ficou conhecido como Lionel, o Cara de Leão, devido à Hipertricose. Quando nasceu, Stephan tinha o corpo coberto por 2,5 centímetros de pelo. Sua mãe viu o bebê como uma aberração, e decidiu dá-lo para um artista alemão. Essa foi a sorte de Stephan, que pôde ter uma vida normal e chegou a frequentar um internato alemão, para ter a educação que merecia.

Mas o garoto gostava mesmo era de se apresentar. Ele viajou pelos Estados Unidos, durante grande parte da sua vida, entretendo grandes plateias, em vários lugares. Devido à sua aparência de “leão”, ele fazia acrobacias, para reprimir qualquer medo que o público tivesse de suas feições. Depois de passar anos morando nos Estados Unidos, ele se mudou para a Alemanha, onde morreu, em 1932, de um ataque cardíaco.

7 – Petrus Gonsalvus

Petrus Gonsalvus nasceu por volta de 1537, em algum lugar das Ilhas Canárias. Ele sofria de Hipertricose, e mesmo sendo um escravo, a sua condição acabaria por transformar a sua vida. E nesse caso, para melhor. Aos 10 anos idade, Petrus foi dado de presente ao rei Henri II, da França. O rei e sua esposa, Catarina, adoravam o menino. Ele nunca foi tratado como um escravo e recebeu o tratamento de um nobre. Teve acesso à educação e oportunidades de um nobre cavalheiro. Petrus se tornou fluente em vários idiomas e aprendeu sobre táticas militares, etiqueta e tato. Ele se casou com uma nobre, com quem teve vários filhos. Com o tempo, ele e a sua família simplesmente desapareceram da história.

Esse simples peixe é o mais velho de todos já encontrados

Artigo anterior

Quem traiu Anne Frank?

Próximo artigo

Comentários

Comentários não permitido