Curiosidades

7 livros proibidos do século XXI

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Quando se fala em proibição de alguma coisa, ainda mais de livros, pensamos em épocas onde a perseguição era pelas coisas que não iam de encontro com os dogmas religiosos ou até mesmo pessoas. A Santa Inquisição, por exemplo. Exemplos bem conhecidos de livros banidos são ‘O sol é para todos’ e ‘The Scarlet letter’ que foram publicados em 1960 e 1850, respectivamente, e fizeram parte da educação de várias pessoas até que alguns países achassem que eles não fariam bem para as pessoas.

E olhando as datas de publicação desses livros é difícil acreditar que ainda exista algum livro proibido em pleno século XXI, mas acredite, eles existem. E como aquela velha máxima nos diz, o que é proibido é mais gostoso. Ou pelo menos gera uma curiosidade maior. Aqui listamos alguns dos livros que são proibidos em nosso século.

 

1 – Você: uma introdução

Um tema que sempre foi alvo de controvérsia é a educação sexual. Seja de qual lado for, os argumentos são variados e embasados em suas convicções. O lado religioso, normalmente, é o mais conservador tendo como ideia da educação sexual principalmente a abstinência e focando nas relações heterossexuais.

E é exatamente esse o viés do livro Você: uma introdução, que responde as perguntas dos jovens de uma perspectiva bíblica. De autoria de Michael Jensen, o livro foi usado como parte da Educação Religiosa Especial em Nova Gales do Sul. O uso do livro foi proibido em 2015 e é um dos três que o Departamento de Educação e Comunidades proibiu de serem usados em classe no país.

2 – Persépolis

Livros como ‘O diário de Anne Frank’ dão uma visão pessoal e relacionável sob eventos que aconteceram em nossa história e é exatamente dessa forma que Persépolis foi escrito. Ele é um livro de memórias de Marjane Satrapi que detalha como foi crescer em meio a Revolução Iraniana. O livro é bastante gráfico até mesmo para descrever métodos de tortura usados pelos dissidentes iranianos.

Foi por esse motivo que o livro foi banido, em 2003, das Escolas Públicas de Chicago. O motivo falado pelas autoridades é que as crianças poderiam apreciar o livro até demais.

3 – Amor vem depois

Esse romance foi escrito por Mohanalakshmi Rajakumar, um professor de inglês, em uma universidade do Qatar, e foi publicado fora do país em 2015. A proibição desse livro foi em seu próprio país de origem sem nenhuma explicação do governo.

O livro conta a história de um homem que é prometido a sua prima depois que sua mulher morre. Os dois querem manter a tradição mas têm suas reservas. Em uma parte do livro, o homem beija uma mulher que não é sua noiva e vários acreditam que essa é a razão para o livro ter sido banido no Qatar.

4 – O Código da Vinci

Esse romance de Dan Brown, publicado em 2003, pode facilmente ser considerado um best-seller. Mesmo sendo um dos livros mais vendidos de sua época, O Código da Vinci foi alvo de críticas. O Centro de Informações Católicas (CIC), no Líbano, proibiu o livro cinco meses após ele ter sido lançado.

Na história do livro que segue um simbolista e um criptologista é mostrada uma história religiosa alternativa onde Jesus se casa com Maria Madalena e tem filhos com ela. Para o CIC essa história era um insulto ao cristianismo.

5 – Operação Dark Heart

Existem os livros que são feitos para expor segredos e, claramente, eles sofrerão críticas pesadas daqueles que querem manter esses segredos. O livro Operation Dark Heart conta a história do oficial Anthony Shaffer, da Reserva do Exército, liderando uma equipe de operações secretas no Afeganistão, em 2003.

Antes de publicar o livro, o oficial checou com o Exército dos EUA para ter certeza de que o que estava sendo publicado não era confidencial e então, o livro foi publicado em 31 de agosto de 2010. Logo depois de sua publicação, três agências de inteligência do governo disseram que ele continha informações sigilosas. E em 20 de setembro de 2010, o Departamento de Defesa dos EUA gastou mais de 47 mil dólares para comprar e destruir todas as cópias desse romance.

6 – O rei nunca sorri

Em 2016, o rei Bhumibol Adulyadej, da Tailândia, era o monarca mais antigo do mundo. E quando ele era vivo, sua imagem era de benevolente, bondoso e desinteressado na política. Mas quando o rei morreu, uma biografia independente, do autor Paul M. Handely, disse que o rei preferia manter a ordem sobre o avanço da democracia.

A editora desse livro foi pressionada pelo governo tailandês para que o livro não fosse publicado. O governo estava tão decidido a proibir o livro que autoridades foram até a Yale University Presse para convencê-los a abandonar o livro. Mesmo assim, o livro foi lançado em 2006 e o governo tailandês emitiu a proibição nacional antes do livro chegar às prateleiras.

7 – Trilogia Cinquenta tons

A trilogia de El James causou várias controvérsias e vendeu mais cópias de bolso do livro, em 11 semana, do que o recorde anterior que pertencia ao Código da Vinci. O livro conta a história de uma jovem universitária com um CEO rico.

O livro é cheio de cenas de sexo explícito e sequências com BDSM e elementos de troca de poder. Várias bibliotecas dos Estados Unidos não tinham os livros em suas prateleiras porque os consideravam pornográficas. E países como a Malásia proibiram toda a série dos livros dizendo que era uma ameaça à moralidade.

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