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7 maiores mistérios bíblicos que permanecem sem solução

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A Bíblia é surpreendentemente fundamentada em informações verossímeis, considerando seu teor “místico”. Existem dados concretos sobre quão grande era a arca de Noé, além de listas intermináveis ​sobre quem fez o quê. Além disso, a história de Jesus contempla quatro livros que cobrem seu ministério, incluindo detalhes sobre locais, relações familiares e até mesmo roupas. Não dá para simplesmente desconsiderar o contexto histórico muito bem descrito em cada parte dos textos bíblicos. Entretanto, apesar de toda a informação específica, ainda há brecha para muitos mistérios. Por isso mesmo, vamos mergulhar com mais profundidade em alguns deles. Está preparado para a jornada? Conheça os 7 maiores mistérios bíblicos que permanecem sem solução.

Às vezes, a Bíblia não aborda informações que parecem importantes e seriam realmente úteis para os estudiosos. Outras vezes, a informação está lá e fez sentido para os leitores em algum momento, mas nossa compreensão foi perdida ao longo da história. Inclusive, existem objetos mencionados na Bíblia que desapareceram em algum momento da histórias e as pessoas ainda estão procurando por eles até hoje.

1- Tribos perdidas de Israel

Depois que Moisés morreu, os judeus se dividiram em uma dúzia de tribos. Cada uma fora liderada por um indivíduo diferente. Duas dessas tribos permaneceram. Porém, de acordo com a Enciclopédia Britânica, as outras 10 foram conquistadas pelos assírios em 721 antes de Cristo. A lógica diz que os membros provavelmente mesclaram-se com o novo grupo ao longo do tempo. E é por isso que eles desaparecem da história como entidades distintas. Contudo, ainda existem pessoas em lugares distantes que afirmam ser descendentes diretos de algumas dessas tribos perdidas.

2- Nascimento de Jesus

Teoricamente, o ano de nascimento de Jesus deveria ser simples de identificar. Lucas é muito claro quando pormenoriza a trajetória de Maria e José rumo à Belém. Ele também diz que Herodes era rei na época. De acordo com o Handbook for the Study of the Historical Jesus, havia um censo na Judeia (lista de cidadãos e de seus bens). O único problema é que Herodes estava morto naquele momento em específico. Já que os dois eventos não se sobrepõem, qual deles deve ser usado para identificar quando Jesus nasceu? Esse é um dos maiores mistérios bíblicos que permanecem sem solução.

3- Anos perdidos

O tempo entre o nascimento de Jesus e quando começa a pregar (por volta dos 30 anos de idade) é “ignorado” nos quatro evangelhos. Obviamente, muitas pessoas ao longo da história queriam saber o que Jesus fez naqueles “anos perdidos”. Não há absolutamente nenhuma evidência.

4- Santo Graal

A lenda dizia que o Graal fora enterrado na Inglaterra pelo tio de Jesus ou retirado da Terra Santa pelos Cavaleiros Templários. As histórias não param por aí. Segundo a BBC, mais de 200 lugares na Europa afirmam que têm a posse do único verdadeiro Graal.

5- Morte de Cristo

Todo mundo sabe que Jesus morreu na sexta-feira santa. O problema é que os Evangelhos nem sequer concordam sobre qual dia seria esse. De acordo com o Christianity.com, isso ocorreu porque os autores estavam mais preocupados com o simbolismo do que com a precisão. É por isso que, como aponta o livro Jesus, Interrupted, em três dos evangelhos, Jesus morre na Páscoa. Entretanto, João se desgarra da ideia e diz que Cristo morreu no dia anterior à Páscoa.

6- Livros perdidos

A Bíblia não foi codificada até cerca de 400 d.C. Antes disso, existiam muitos livros considerados sagrados ou importantes por judeus e cristãos. Alguns deles não fizeram o “corte final”. Temos muitos desses escritos nos tempos atuais, mas outros estão completamente perdidos na história. A única razão pela qual sabemos sobre eles é porque os próprios textos bíblicos mencionam as obras. Esse é um dos maiores mistérios bíblicos que permanecem sem solução.

7- Pronúncia do nome de Deus

A Enciclopédia Britânica diz que, quando Deus revelou seu nome para Moisés, fora escrito como YHWH. Contudo, por causa do funcionamento da língua hebraica, isso não nos ajuda a pronunciar o nome corretamente. Os primeiros escritores cristãos usaram algo semelhante ao Senhor.

Por conseguinte, alguns estudiosos da língua latina surgiram e tiveram outro problema porque “y” não existe no vocabulário. Eles o substituíram por um “i” (também usado para “j”, que o latim também não possui), e as pessoas começaram a pronunciar o tetragrama como Jeová. Não foi até o século XIX que os estudiosos mudaram de volta para Yahweh. Porém, novamente, não há consenso sobre a pronúncia.

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